Justiça

STF: maioria nega recursos de deputados do PL réus por corrupção

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou, nesta quinta-feira (10), maioria de votos para indeferir os recursos apresentados por dois deputados federais e um suplente do Partido Liberal (PL), que se tornaram réus sob acusação de corrupção passiva e organização criminosa. A decisão do STF ocorre em um momento em que a justiça tem se mostrado atuante, como visto em "STF autoriza visita de parlamentares a Braga Netto na prisão", publicado anteriormente pelo N10.

O colegiado havia dado início, na semana anterior, ao julgamento virtual dos recursos impetrados pelas defesas dos deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), juntamente com o suplente Bosco Costa (PL-SE). A Procuradoria-Geral da República (PGR) os acusa de exigir propina em troca da liberação de emendas parlamentares.

Até o presente momento, acompanhando o voto do relator, ministro Cristiano Zanin, manifestaram-se contrários aos recursos os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Os votos dos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia são aguardados para o encerramento da votação, previsto para esta sexta-feira (11). Essa decisão demonstra a importância do STF no cenário político, um tema que também abordamos na matéria "OAB solicita a Alexandre de Moraes acesso irrestrito aos autos da defesa de Bolsonaro".

De acordo com o relator, as defesas buscam, por meio dos recursos, uma nova discussão sobre o mérito da questão. Zanin declarou: “Os embargos de declaração não constituem meio processual adequado para a reforma do julgado, não sendo possível atribuir-lhes efeitos infringentes, salvo em situações excepcionais, o que não ocorre no caso em questão”.

As alegações das defesas

Durante a sessão de julgamento que culminou na condição de réus dos parlamentares, a defesa do deputado Josimar Maranhãozinho argumentou ao Supremo que as acusações formuladas pela PGR contra o deputado são “frágeis e desfundamentadas”.

Por sua vez, os advogados de Bosco Costa defenderam a rejeição da denúncia, alegando insuficiência de provas. A defesa alegou ao STF que a acusação se fundamenta em “diálogos de terceiros e anotações manuscritas desconhecidas de Bosco”.

A defesa de Pastor Gil, por outro lado, levantou a questão da ilegalidade das provas obtidas durante a investigação, argumentando que o caso deveria ter tramitado inicialmente no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Os advogados complementaram que a denúncia se baseia em “hipóteses e conjecturas”. É importante lembrar que o STF também "STF valida lei de SP contra trabalho escravo e mantém acordo de reparação de Mariana".

Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.

Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Botão Voltar ao topo
Fechar

Permita anúncios para apoiar nosso site

📢 Desative o bloqueador de anúncios ou permita os anúncios em nosso site para continuar acessando nosso conteúdo gratuitamente. Os anúncios são essenciais para mantermos o jornalismo de qualidade.