Após a notícia de que o atual presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Babá Pereira (PL), iniciou uma auditoria nos contratos firmados pela gestão anterior, o ex-presidente Luciano Santos (MDB) se manifestou, pedindo responsabilidade e compromisso com os fatos na condução do processo.
Em nota enviada à imprensa, nesta terça-feira (28), Luciano Santos afirmou que considera natural a revisão de contratos por uma nova gestão. No entanto, enfatizou a necessidade de que essa análise seja feita com “responsabilidade e compromisso com os fatos”. Ele, que deixou o comando da entidade em 15 de janeiro, destacou que a transparência sempre foi um pilar de sua administração.
O ex-presidente ressaltou que assumiu a Femurn em 2023 em meio a “desafios financeiros significativos”, após herdar a gestão de Babá Pereira, que agora retorna ao cargo. Ele pontuou que, ao término de sua gestão, conseguiu garantir o pagamento integral da folha salarial de janeiro de 2025, manteve ativos os contratos de prestação de serviços (inclusive os firmados pela gestão atual) e assegurou a continuidade da reforma da sede, com as medições devidamente quitadas.
“É natural que toda nova gestão revise contratos e avalie a administração anterior. A transparência sempre foi um dos pilares da nossa atuação à frente da Femurn. No entanto, essa análise deve ser conduzida com responsabilidade e compromisso com os fatos”, afirmou.
Luciano Santos ainda salientou que deixou cerca de R$ 40 mil em caixa na instituição e alfinetou seu sucessor, que tem ligações políticas com o senador Rogério Marinho (PL), pré-candidato ao governo do estado, enquanto ele é aliado de Walter Alves (MDB), outro possível concorrente ao cargo. “Nos últimos dois anos, a Femurn se destacou pelo caráter técnico e pelo compromisso com o municipalismo, sempre pautada pelo diálogo e pelo fortalecimento dos municípios potiguares. Não me rendi a apelos de interesses que não fossem os dos municípios, contrariando projetos de fisiologismo partidário e de lideranças políticas. Minha missão foi e sempre será a defesa do municipalismo, e o tempo confirmará essa posição”, declarou.
“Se há contratos sendo analisados, que isso seja feito com seriedade e transparência. Reafirmo que a revisão administrativa é legítima, desde que baseada em fatos e sem distorções. Seguiremos atentos para que a verdade prevaleça e para garantir que a Femurn continue sendo um espaço de respeito, credibilidade e defesa dos interesses dos gestores municipais”, concluiu Luciano Santos.
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