Rogério Marinho condiciona candidatura ao governo do RN em 2026 à união da oposição

Rogério Marinho condiciona candidatura ao governo do RN em 2026 à união da oposição
Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Rogério Marinho (PL) confirmou sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. Contudo, ele ressalta que a viabilidade de sua candidatura está atrelada à consolidação de uma frente de oposição unida até o final de 2025.

Em entrevista à TV TCM, Marinho foi enfático: “Isso é uma construção. Se até o final deste ano nós não sentirmos que há aderência, aglutinação ao nosso projeto, temos toda a condição de votarmos em uma outra candidatura que se apresente”. O senador destacou que seu mandato no Senado se estende até o início de 2031, limitando suas opções eleitorais para o próximo pleito.

Caso não consiga reunir as condições necessárias para sua candidatura, Rogério Marinho se mostrou aberto a apoiar outro nome da oposição. Ele mencionou o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), o senador Styvenson Valentim (PSDB) e o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil), como potenciais candidatos que poderiam receber seu apoio. 

A busca por uma candidatura unificada tem sido um tema central entre os membros da oposição. José Agripino Maia, presidente do União Brasil no estado, já havia defendido publicamente a necessidade de uma chapa única para o governo, visando também fortalecer a disputa pelas vagas ao Senado.

Paulinho Freire (União Brasil), atual prefeito de Natal, tem desempenhado um papel ativo na articulação entre as lideranças da direita potiguar. Suas conversas com figuras como Álvaro Dias e Allyson Bezerra visam construir uma aliança eleitoralmente competitiva. 

Além dos nomes já citados, o campo da oposição conta com Styvenson Valentim, que deverá concorrer à reeleição para o Senado, e os deputados federais Robinson Faria (PL), General Girão (PL), João Maia (PP) e Sargento Gonçalves (PL). Marinho os vê como importantes quadros de apoio para um projeto de alternância no governo estadual. 

O senador ressaltou a crescente força do PL no estado, com seis deputados estaduais, 18 prefeitos, 29 vice-prefeitos e presença em mais de 40 prefeituras. Ele também destacou o diálogo com outros partidos como PP, Republicanos, União Brasil, Podemos e PSDB: “Todos que acreditam que é necessário mudar o Estado do Rio Grande do Norte e se opor ao desgoverno do PT têm, evidentemente, lugar ao nosso lado”.

Desafios e soluções para o RN

Líder da Oposição no Senado, Marinho enfatizou que o atual cenário do Rio Grande do Norte exige “coragem” e decisões firmes. “Não é um passeio no parque. É preciso disposição para tomar decisões duras que devolvam ao Estado o caminho do desenvolvimento”, afirmou o político.

A expectativa é que a definição sobre o candidato da chapa majoritária ocorra até o final deste ano. Marinho reafirmou que, caso seu projeto não se consolide como o nome de consenso, ele apoiará outro candidato. “Conversar, transigir, negociar, construir um projeto para o Estado do Rio Grande do Norte, não apenas fazer a crítica dos problemas, mas apresentar soluções. Isso é o que vai permitir que uma eventual candidatura possa ser assimilada pela população.”

Enquanto isso, Garibaldi propõe plano para Ezequiel Ferreira disputar governo do RN em 2026, mostrando a movimentação em outros espectros políticos.

Projeto Rota 22 e visita de Bolsonaro

Enquanto as articulações políticas se intensificam, o senador lidera o projeto Rota 22, um ciclo de oficinas e seminários em todo o estado. A abertura do evento contará com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A primeira etapa será realizada nesta sexta-feira (11), com atividades em Acari, Jucurutu, Pau dos Ferros e Tenente Ananias. No sábado (12), a comitiva visitará o Canal do Apodi, em Major Sales, com uma parada prevista em Mossoró.

Nós iremos passar por Mossoró, no trajeto até o Aeroporto de Fortaleza, e iremos pedir ao presidente que pare naquela obra importante. Foram mais de R$ 40 milhões alocados pelo governo de Bolsonaro quando eu era ministro. Um pedido da cidade de Mossoró, do prefeito Allysson, dos comerciantes da cidade”, explicou Marinho.

O projeto Rota 22, segundo Marinho, busca aproximar o partido da sociedade civil e coletar propostas para um novo plano de gestão para a Presidência da República em 2026. “Nosso plano A é Jair, nosso plano B é Messias e nosso plano C é Bolsonaro. Mas, caso não seja ele, teremos que construir juntos um caminho para o RN.”

 
 
 
 
 
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