Dólar recua para R$ 6,11 e bolsa brasileira ultrapassa 120 mil pontos

Dólar recua para R$ 6,11 e bolsa brasileira ultrapassa 120 mil pontos
Divulgação B3

O mercado financeiro brasileiro registrou um dia de otimismo nesta segunda-feira (6), impulsionado por especulações sobre uma possível moderação nas políticas tarifárias do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A moeda norte-americana apresentou queda significativa, enquanto a bolsa de valores brasileira superou os 120 mil pontos, indicando um cenário favorável aos investidores.

O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 6,111, com uma redução de R$ 0,07, representando um recuo de 1,14%. Durante a sessão, a moeda estrangeira chegou a atingir a mínima de R$ 6,09 pela manhã, mas estabilizou-se em torno de R$ 6,11 ao final do pregão.

No mercado de ações, o Índice Ibovespa, principal indicador da B3, fechou com 120.051 pontos, com uma alta expressiva de 1,26%. Esse resultado marca uma recuperação após o índice ter atingido o menor nível desde novembro de 2023 na última sexta-feira.

A motivação para essa movimentação no mercado foi uma reportagem do jornal norte-americano Washington Post, que informou sobre estudos de assessores de Trump para suavizar as altas de tarifas comerciais prometidas durante a campanha eleitoral. De acordo com o jornal, as tarifas seriam aplicadas seletivamente, focando em produtos com níveis de importação considerados críticos para a economia ou a segurança nacional dos Estados Unidos.

Embora Trump tenha negado o conteúdo da reportagem horas depois, a reação dos investidores foi positiva, demonstrando que o mercado parece inclinado a acreditar na possibilidade de uma política comercial mais branda por parte do novo governo. A promessa de campanha do presidente eleito era de impor elevações indiscriminadas nas tarifas comerciais.

O cenário atual reflete a sensibilidade do mercado financeiro global às políticas comerciais e seus potenciais impactos nas economias ao redor do mundo. A expectativa de uma postura menos agressiva de Trump nesse sentido impulsionou o real, que se destacou entre as moedas com melhor desempenho global no dia.

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