A nova prefeita de Parnamirim, Nilda (Solidariedade), iniciou seu mandato com uma agenda voltada à saúde pública ao visitar, nesta quinta-feira (2), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Esperança.
A unidade enfrenta problemas graves de superlotação e falta de insumos básicos há meses. O encontro foi acompanhado pela vice-prefeita, Kátia Pires (União Brasil), e marcou o primeiro dia de trabalho da nova gestão.
Durante a visita, Nilda inspecionou as instalações, ouviu funcionários e conversou com pacientes. A diretora-geral da unidade, Ana Michele, detalhou a situação preocupante: “A nova gestão assumiu sem medicamentos simples como omeprazol, para tratamento de doenças gastrointestinais, e furosemida, indicado para controle de pressão alta.”
Para lidar com a crise, um levantamento completo do estoque foi realizado, e a equipe da Secretaria de Saúde iniciou, ainda na quinta-feira, ações para reposição emergencial dos insumos.
Abastecimento de medicamentos como prioridade
A diretora-geral informou que medidas já estão sendo tomadas para normalizar a situação: “Os nossos secretários de Saúde já estão tomando as providências, conforme a senhora recomendou. A gente espera que, até o início da próxima semana, os medicamentos possam chegar. Alguns já chegaram hoje.”
Ana Michele também elogiou a postura da prefeita: “É a primeira vez que eu vejo, em mais de 20 anos, uma prefeita conosco na realidade e à frente, reafirmando o compromisso com a população.”
Outro problema destacado foi o estado da infraestrutura da unidade. A prefeita garantiu que a Secretaria de Obras foi acionada para realizar um diagnóstico completo da situação. “Convidamos o secretário de Obras para que faça um levantamento da infraestrutura, que se encontra de forma precária, para que possamos agir em curto prazo e fazer a recuperação da infraestrutura da nossa UPA”, explicou Nilda.
Estratégia para desafogar a UPA
Nilda reafirmou o compromisso de fortalecer a atenção primária como parte de uma estratégia para reduzir a superlotação. Segundo ela, as unidades básicas de saúde (UBS) terão um papel fundamental nesse processo: “Estamos lutando para desafogar a UPA e, para isso, nós sabemos que é preciso investir na atenção primária. Vamos fortalecer a assistência à saúde por meio das UBS e vamos fazer parcerias com os municípios da região metropolitana. Os problemas da gestão nós iremos resolver a curto e médio prazo.”
O discurso reflete uma das promessas de campanha da prefeita, que defende melhorias estruturais e organizacionais para otimizar o atendimento na cidade.
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