Em um cenário político e econômico global dinâmico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara-se para um encontro crucial com o presidente chinês, Xi Jinping, em maio. Paralelamente, o estado de São Paulo se movimenta para realizar eleições suplementares em três municípios devido a impugnações de candidaturas.
Encontro Bilateral Lula-Xi Jinping
A visita de Lula à China, agendada para 12 e 13 de maio, ocorrerá durante a Cúpula Celac-China, um fórum chave para o estreitamento das relações entre a China e os países da América Latina e Caribe. A confirmação da viagem foi feita pelo Palácio do Planalto, que também indicou que ela seguirá a visita de Lula à Rússia, onde participará das comemorações do 80º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazista, a convite de Vladimir Putin. Durante a Cúpula Celac, Lula poderá reiterar seu posicionamento sobre o multilateralismo, como fez em outros momentos, a exemplo do que foi noticiado em N10.
O encontro entre os dois líderes ocorre em um momento crítico, marcado pela intensificação da disputa comercial entre China e Estados Unidos. A imposição de tarifas, iniciada durante o governo Trump, tem gerado instabilidade nos mercados globais e levanta preocupações sobre uma possível recessão. Em resposta às tarifas de Trump, o Brasil cogita sobretaxar produtos dos EUA. A viagem anterior de Lula à China foi em abril de 2023, seguida pela visita de Xi Jinping ao Brasil em novembro do mesmo ano, após a Cúpula do G20.
Eleições Suplementares em São Paulo
Enquanto a agenda internacional se desenrola, no Brasil, os eleitores de Mongaguá, Panorama e Bocaina, em São Paulo, retornarão às urnas em 8 de junho para eleger novos prefeitos e vice-prefeitos. A decisão de realizar eleições suplementares foi motivada pelo indeferimento das candidaturas dos prefeitos eleitos em 2024.
Em Mongaguá, aproximadamente 50 mil eleitores estão aptos a votar. A nova eleição foi desencadeada após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir o registro de candidatura de Paulo Wiazowski Filho (PP). Segundo o TRE-SP, a decisão baseou-se na desaprovação das contas de Wiazowski Filho pela Câmara Municipal em 2012, constatando dolo e improbidade administrativa.
Em Panorama, o registro de candidatura de Edson de Assis Maldonado (Progressistas) foi indeferido em setembro de 2024, decisão mantida pelo TRE-SP e pelo TSE. Maldonado foi considerado inelegível devido a uma condenação por falso testemunho. Apesar da extinção da pena em 2021, o prazo de inelegibilidade de oito anos, previsto na Lei da Ficha Limpa, ainda não foi cumprido.
No caso de Bocaina, o TRE-SP manteve o indeferimento do registro de candidatura de Moacir Donizete Gimenez (Republicanos), também com base na Lei da Ficha Limpa. Gimenez foi condenado por improbidade administrativa, com dolo, má-fé e lesão ao patrimônio público.
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