O FBI divulgou nesta sexta-feira (3) que Matthew Livelsberger, o homem de 37 anos que morreu na explosão de um Tesla Cybertruck em frente ao hotel de Donald Trump em Las Vegas, provavelmente sofria de transtorno de estresse pós-traumático e não tinha motivação política contra o presidente eleito. A investigação descarta, portanto, qualquer indício de ódio direcionado a Trump.
Livelsberger, um militar da ativa do Exército dos EUA e membro das Forças Especiais (Boinas Verdes), foi encontrado dentro do veículo após a explosão. A polícia local acredita que ele possa ter cometido suicídio, disparando contra si mesmo antes que o carro pegasse fogo.
Segundo informações da rede de TV ABC News, Livelsberger havia comprado duas armas semiautomáticas legalmente na segunda-feira (30), dois dias antes do incidente. Sua esposa relatou aos investigadores que ele havia saído de casa após uma briga do casal na semana do Natal.
A picape elétrica da Tesla, empresa fundada por Elon Musk – que também assumirá um cargo no futuro governo de Trump –, estava carregada com morteiros de fogos de artifício e recipientes de combustível no momento da explosão, segundo a polícia de Las Vegas. O incidente deixou sete pessoas feridas.
Autoridades que preferiram manter o anonimato confirmaram à agência AP que Livelsberger era um militar da ativa que havia servido na base militar Fort Bragg, na Carolina do Norte. As razões exatas da explosão ainda estão sendo investigadas, mas Musk já havia declarado que a causa teria sido “fogos de artifício ou uma bomba”.
As investigações sobre o caso seguem em andamento, conduzidas tanto pela polícia local quanto pelo FBI.
A explosão da Cybertruck ocorreu pouco tempo depois de outro incidente envolvendo um veículo. Shamsud-Din Bahar Jabbar, de 42 anos, atropelou uma multidão no famoso French Quarter, em Nova Orleans, na madrugada de Ano Novo. O ataque, considerado pelo FBI como um “ato de terrorismo”, resultou em 15 mortes antes que Jabbar fosse morto a tiros pela polícia.
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