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Ibovespa recua após taxação dos EUA sobre importações chinesas; dólar registra forte queda

O dólar à vista encerrou a sessão com queda, marcando sua décima desvalorização consecutiva frente ao real.

O mercado financeiro brasileiro registrou uma sessão volátil nesta sexta-feira (31), com o Ibovespa revertendo ganhos iniciais e fechando em queda de 0,61%, aos 126.135 pontos. A mudança de direção ocorreu após a confirmação de que os Estados Unidos irão impor taxas sobre as importações chinesas, impactando negativamente o sentimento dos investidores.

Durante o dia, o índice chegou a atingir uma máxima de 127.532 pontos e uma mínima de 126.057 pontos. Apesar do recuo no pregão de hoje, o Ibovespa acumulou alta de 3,01% na semana e 4,86% no mês.

Ações de commodities foram particularmente afetadas pela notícia, com a Vale registrando queda de 1,56% e a CSN recuando 1,73%. O setor de petróleo também sofreu, acompanhando a queda nos preços da commodity no mercado internacional.

Apesar de um impulso inicial com o anúncio do reajuste do diesel pela Petrobras, as ações da estatal perderam força. As ações preferenciais (PN) da Petrobras subiram 0,80%, enquanto as ordinárias (ON) avançaram 0,68%.

A Vibra liderou as perdas do dia, com uma queda expressiva de 5,07%. A desvalorização ocorreu após analistas do Goldman Sachs reduzirem o preço-alvo das ações de R$ 27,4 para R$ 19,5 e rebaixarem a recomendação de compra para neutra. No outro extremo, a Totvs registrou a maior alta do dia, com 4,45%. A empresa informou que segue avaliando a possibilidade de apresentar uma proposta vinculante para a aquisição da Linx no âmbito do processo competitivo em curso.

O volume financeiro projetado na sessão foi de R$ 16,2 bilhões no índice e de R$ 21,6 bilhões na B3. Nos mercados americanos, o Dow Jones teve queda de 0,75%, o S&P 500 recuou 0,50% e o Nasdaq fechou com baixa de 0,28%.

Dólar em forte queda

O dólar à vista encerrou a sessão com queda, marcando sua décima desvalorização consecutiva frente ao real. Com isso, a moeda americana acumulou uma depreciação de 5,54% em relação à divisa brasileira no fechamento do mês, o pior desempenho desde junho de 2023. O dólar Ptax (taxa de referência) foi um dos fatores que impulsionou a melhora do câmbio pela manhã.

Apesar das medidas tarifárias anunciadas pelos Estados Unidos contra a China, a moeda brasileira manteve sua força, encerrando o dia com o melhor desempenho entre as 33 moedas globais mais líquidas. Ajustes de posições e a correção da forte apreciação do fim de 2024 podem ter contribuído para este cenário. Ao final das negociações, o dólar comercial fechou cotado a R$ 5,8372, com queda de 0,25%. Durante o dia, a moeda atingiu uma mínima de R$ 5,8107 e uma máxima de R$ 5,8732.

No acumulado semanal, o dólar teve um recuo de 1,37%. Já o euro comercial caiu 0,77%, cotado a R$ 6,0553, acumulando perdas de 2,48% na semana e 5,74% no mês.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: [email protected]

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