A Polícia Federal (PF) instaurou, nesta terça-feira (24), um inquérito para apurar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. A investigação foi iniciada após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, e divulgada pela TV Brasil.
Histórico da liberação e suspensão
Inicialmente, em agosto, o ministro Flávio Dino havia suspendido a liberação dessas emendas devido à falta de transparência na identificação dos autores e no destino dos recursos. Contudo, no início de dezembro, ele reverteu a decisão, permitindo os pagamentos desde que fossem seguidas as normas de transparência. Essa decisão foi validada por unanimidade pelo STF.
O partido PSOL havia solicitado ao STF a suspensão das emendas, alegando que parte significativa dos recursos foi direcionada para Alagoas, estado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Essa movimentação levantou suspeitas sobre a lisura na distribuição das verbas.
Nova Suspensão e Investigação
Na segunda-feira (23), o ministro Flávio Dino determinou uma nova suspensão do pagamento das emendas e a abertura de inquérito pela Polícia Federal. A decisão ocorreu após novas informações e preocupações sobre a destinação dos recursos. De acordo com o site da Agência Brasil, Dino suspendeu o pagamento das emendas de comissão, e determinou a investigação da PF.
A investigação busca esclarecer os detalhes da liberação dos recursos, identificar os responsáveis e verificar se houve alguma irregularidade no processo de destinação das emendas. As medidas visam garantir a transparência e a correta utilização do dinheiro público, além de coibir eventuais desvios ou favorecimentos ilícitos.
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