O mercado financeiro brasileiro registrou um dia de otimismo nesta quarta-feira (23), impulsionado por sinais de moderação do presidente americano Donald Trump em relação à política monetária e tarifas comerciais. O Ibovespa B3 fechou em alta, enquanto o dólar apresentou leve recuo.
O principal índice da bolsa brasileira chegou a atingir 133.318 pontos durante o dia, mas desacelerou no final do pregão, fechando com alta de 1,34%, aos 132.216 pontos. A declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, de que não haverá redução unilateral de tarifas da China, limitou o otimismo dos investidores.
Em Nova York, os índices também fecharam em alta: o Nasdaq subiu 2,50%, o S&P 500 avançou 1,67% e o Dow Jones teve ganhos de 1,07%.
No mercado de ações, as ações da Vale (VALE3) tiveram alta de 1,19%, impulsionadas pelo avanço nos preços do minério de ferro. Já os papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) recuaram, com as ações PN caindo 1,13%, em um dia de queda para os preços do petróleo.
Na ponta positiva, as ações da JBS (JBSS3) foram destaque, com um avanço de 6,38%, após a aprovação da listagem das ações da companhia nos Estados Unidos pela Securities and Exchange Comission (SEC).
O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 18,2 bilhões e de R$ 24,3 bilhões na B3.
O dólar à vista registrou queda de 0,16%, a R$ 5,7184, após atingir a mínima de R$ 5,6584 e a máxima de R$ 5,7279. O euro comercial teve queda de 1,01%, a R$ 6,4752.
As principais bolsas da Europa também fecharam em forte alta, com o índice pan-europeu Stoxx 600 avançando 1,89%. O FTSE 100, da Bolsa de Londres, subiu 1%, o DAX, de Frankfurt, escalou 3,22% e o CAC 40, de Paris, anotou alta de 2,41%.
O otimismo nos mercados globais foi influenciado pelo recuo de Donald Trump em relação a Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), e pela sinalização de uma possível redução de tarifas sobre a China.
Apesar de ter reportado seu pior lucro trimestral desde 2021, a ação da Tesla (TSLA; Nasdaq) saltou 5,28% após investidores ficarem satisfeitos com a notícia de que Elon Musk dedicará menos tempo ao Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), podendo focar mais na empresa.
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