Economia

Ibovespa fecha com leve alta e dólar tem forte queda em dia de volatilidade

No mercado cambial, o dólar à vista registrou uma forte queda de 0,85%, cotado a R$ 6,0458, após ter atingido a mínima de R$ 6,0406 e a máxima de R$ 6,0923.

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (14) com um modesto avanço de 0,25%, atingindo 119.299 pontos, após uma sessão marcada por considerável volatilidade. O índice oscilou entre 118.223 e 119.451 pontos ao longo do dia. Mesmo com a queda dos juros futuros e o bom desempenho das ações da Vale, o índice não conseguiu apresentar ganhos mais expressivos.

O volume financeiro no Ibovespa foi de R$ 15 bilhões, superando ligeiramente a média diária de R$ 14 bilhões dos primeiros oito pregões de janeiro. Na B3, o volume totalizou R$ 19,1 bilhões. Agentes financeiros mantêm uma postura cautelosa, com alocações mais leves em bolsa, devido às contínuas preocupações fiscais.

Notícias sobre uma possível abordagem gradual de Donald Trump em novas medidas tarifárias e dados de inflação americana mais fracos contribuíram para a redução dos juros futuros e do dólar à vista. As ações da Vale tiveram um impulso, com alta de 0,66%, beneficiadas pela terceira sessão consecutiva de elevação nos preços do minério de ferro. A Petrobras apresentou um comportamento misto: as ações ON subiram 0,42%, enquanto as PN caíram 0,67%. O destaque positivo do Ibovespa ficou com a Petz, cujas ações registraram um aumento de 4,88%, acumulando a terceira alta seguida.

No mercado cambial, o dólar à vista registrou uma forte queda de 0,85%, cotado a R$ 6,0458, após ter atingido a mínima de R$ 6,0406 e a máxima de R$ 6,0923. O real se destacou entre as moedas de países emergentes, apresentando o segundo melhor desempenho em relação ao dólar, atrás apenas do shekel israelense. Esse desempenho superior pode ser explicado por um possível retorno de capitais ao país e pela melhora no preço do minério de ferro. O euro comercial teve uma leve valorização de 0,04%, sendo cotado a R$ 6,2265.

No cenário internacional, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, apresentou uma desvalorização de 0,66%, ficando em 109,225 pontos.

Em Nova York, os principais índices de ações fecharam em direções opostas. O Dow Jones subiu 0,52%, atingindo 42.518,28 pontos, e o S&P 500 teve alta de 0,11%, alcançando 5.842,91 pontos. Já o Nasdaq recuou 0,11%, fechando em 19.044,393 pontos. A divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, com dados mais fracos que o esperado, chegou a impulsionar as bolsas americanas, mas o movimento não se manteve ao longo do dia. Componentes do PPI que são usados para o deflator dos gastos com consumo (PCE) vieram mais fortes do que o previsto, impedindo um alívio maior nos ativos de risco. O mercado agora aguarda o índice de preços ao consumidor (CPI), que será divulgado amanhã.

Investidores também estão atentos à temporada de balanços do quarto trimestre de 2024. O Goldman Sachs informou em um relatório que estará focado em três temas principais: perspectivas para o crescimento da receita, o preparo das empresas para possíveis mudanças nas políticas econômicas dos EUA e a sustentabilidade do crescimento dos lucros das big techs. Amanhã, várias instituições financeiras, como J.P. Morgan, Citigroup, Goldman Sachs, BlackRock e Wells Fargo, divulgarão seus resultados. O setor financeiro do S&P 500 se destacou, com alta de 1,28%, impulsionado pelas valorizações das ações do Citi (1,00%) e do Goldman (1,52%).

Na Europa, as bolsas fecharam de forma mista. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,08%, ficando em 508,28 pontos. O FTSE, de Londres, teve queda de 0,28%, atingindo 8.201,54 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, subiu 0,69%, alcançando 20.271,33 pontos. O CAC 40, de Paris, apresentou alta de 0,20%, fechando em 7.423,67 pontos. O setor de automóveis e autopeças teve uma valorização de 1,12%, impulsionado pela expectativa de uma política comercial menos agressiva por parte dos EUA. As bolsas europeias abriram o dia em alta, com a notícia da agência “Bloomberg” de que as tarifas comerciais propostas por Donald Trump seriam implementadas gradualmente, mas não sustentaram o fôlego durante o pregão.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: [email protected]

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