O comércio exterior do Rio Grande do Norte registrou um desempenho expressivo em janeiro de 2025, totalizando US$ 131,2 milhões em transações. Os dados, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico no Boletim da Balança Comercial, indicam um saldo positivo de US$ 37,8 milhões para o estado.
As exportações alcançaram US$ 84,5 milhões, impulsionadas principalmente pela venda de óleos combustíveis (US$ 27,4 milhões), melões frescos (US$ 21,7 milhões) e melancias frescas (US$ 11,7 milhões). A fruticultura se destaca como um setor chave para a balança comercial potiguar.
Já as importações somaram US$ 46,7 milhões, com destaque para a compra de outras gasolinas (exceto para aviação), que atingiu US$ 6,6 milhões. Outros itens importantes na pauta de importações foram trigo e misturas de trigo com centeio (US$ 6,3 milhões) e óleo diesel (US$ 6,1 milhões). A aquisição de células fotovoltaicas, no valor de US$ 3,8 milhões, sinaliza a crescente importância da energia renovável na economia estadual. Caldeiras aquatubulares com produção de vapor também figuram entre as importações, com US$ 2,4 milhões.
O Panamá, os Países Baixos, a Espanha, os Estados Unidos e o Reino Unido foram os principais destinos das exportações do Rio Grande do Norte, respondendo por 89% do valor total exportado. Esses mercados evidenciam a forte presença potiguar no cenário internacional.
Destaque para os produtos exportados
Entre os principais produtos que impulsionaram as exportações do Rio Grande do Norte, destacam-se:
- Óleos combustíveis: US$ 27,4 milhões
- Melões frescos: US$ 21,7 milhões
- Melancias frescas: US$ 11,7 milhões
- Outros óleos combustíveis: US$ 6,2 milhões
- Produtos de origem animal impróprios para alimentação humana: US$ 1,8 milhão
No que se refere às importações, a Rússia liderou como principal fornecedora do estado, com um volume de US$ 12,8 milhões em outras gasolinas, seguida pela China e Argentina. Os Estados Unidos e a Espanha também se destacaram entre os fornecedores, com US$ 6,1 milhões e US$ 2,3 milhões, respectivamente. Juntos, esses mercados foram responsáveis por 85,6% do total importado pelo Rio Grande do Norte.
Fábio Queiroga, presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX), ressaltou a relevância do setor de fruticultura para os indicadores econômicos do estado. “A fruticultura do Rio Grande do Norte tem demonstrado cada vez mais o seu potencial. Hoje, somos os maiores exportadores de frutas do Brasil. Em faturamento, só estamos atrás da manga de Petrolina“, afirmou. Este bom desempenho reforça o potencial econômico do estado, que recentemente viu o Rio Grande do Norte avançar com um complexo de hidrogênio verde de R$ 13 bilhões.
O resultado positivo reflete a diversificação da pauta comercial do estado e consolida o Rio Grande do Norte como um importante player no comércio exterior brasileiro. O saldo comercial positivo demonstra a competitividade dos produtos potiguares no mercado internacional e aponta para oportunidades de crescimento nos setores estratégicos da economia estadual.
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