Um relatório recente do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) revelou que, dos 51 trechos analisados no litoral do Rio Grande do Norte, 11 estão impróprios para banho. O Boletim de Balneabilidade, divulgado na última sexta-feira (21), indica que 40 áreas costeiras do estado são consideradas adequadas para atividades recreativas aquáticas.
O estudo, conduzido pelo programa Água Azul, avalia semanalmente a qualidade da água em diversas praias e rios do estado, identificando áreas com níveis de contaminação que excedem os limites estabelecidos.
Na capital potiguar, Natal, dois trechos foram classificados como impróprios: a praia de Areia Preta, próximo à escadaria de Mãe Luiza, e a praia da Redinha, nas proximidades do Rio Potengi.
Além de Natal, outras cidades do Rio Grande do Norte também apresentam pontos críticos: Em Natal, Daniel Valença quer CEI para apurar falhas na engorda de Ponta Negra, um tema relevante para a saúde das praias locais.
- Tibau do Sul: Sibaúma (Restaurante Sabores do Mar).
- Nísia Floresta: Pirambúzios (Corais de Búzios), Pirangi do Sul (Igreja) e Foz do Rio Pirangi.
- Parnamirim: Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium) e Rio Pirangi (Ponte Nova).
- Touros: Praia de Touros (Av. Bom Jesus).
- Maxaranguape: Maracajaú (Mercado Público) e Barra (R. Quinze de Novembro).
A principal razão para a classificação de impróprio, na maioria dos casos, é a alta concentração de coliformes termotolerantes, que indicam contaminação fecal, acima dos limites aceitáveis. É importante ressaltar que a CPRE intensifica fiscalização da Lei Seca no Rio Grande do Norte, o que pode contribuir para a ordem e segurança nas áreas de lazer, mas não está diretamente relacionado com a balneabilidade.
Metodologia de avaliação
A classificação da balneabilidade é feita com base nos resultados das análises de água realizadas ao longo de cinco semanas consecutivas. De acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), um trecho é considerado impróprio se:
- Dois ou mais resultados apresentarem mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água.
- A análise mais recente indicar mais de 2.500 coliformes fecais por 100 ml de água.
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