Automóveis

Volkswagen encerra produção do Tiguan no México e foca em nova geração e Taos

A Volkswagen está promovendo mudanças significativas em sua linha de SUVs no Brasil para 2025, com o México desempenhando um papel central nessa reestruturação. A produção do Tiguan na fábrica de Puebla foi encerrada no final de novembro, conforme divulgado pelo sindicato dos trabalhadores e noticiários locais. Essa medida marca o início da produção da terceira geração do modelo, conhecida em alguns mercados como Tayron, embora o nome Tiguan deva ser mantido na maior parte dos países das Américas.

Apesar do encerramento da produção da segunda geração em Puebla, a Volkswagen informou que o modelo atual continuará a ser fabricado para abastecer o Brasil e outros dois mercados. Enquanto isso, o novo Tiguan, que já está em produção no México, será destinado aos Estados Unidos e outras nações da região. A estratégia parece atípica, mas garante a sobrevida do Tiguan relançado no Brasil em 2023, atualmente oferecido em versão única R-Line, com motor 2.0 turbo de 186 cv e câmbio automático de 8 marchas, custando R$ 292.990.

Essa manobra pode ser justificada pela necessidade de esgotar o estoque de peças da geração anterior ou pela diferença de custo entre os modelos, similar ao que ocorreu com outros veículos como o Gol, Fiat Palio e Uno, e Chevrolet Onix, onde modelos mais antigos conviveram com versões novas. Contudo, a hipótese mais provável é que o Tiguan antigo deixe de ser vendido quando as peças acabarem, para que o Brasil receba o modelo mais recente e sofisticado, possivelmente no final de 2025.

Já o Volkswagen Taos também passará por mudanças. A reestilização apresentada recentemente na América do Norte deve chegar ao mercado brasileiro no próximo ano. O ponto crucial é que a origem do SUV médio pode mudar: em vez da Argentina, o Taos atualizado será importado do México. A marca suspendeu os investimentos na reestilização do Taos na Argentina, que prioriza o projeto da nova geração da Amarok, em parceria com a chinesa SAIC.

Enquanto o Taos continua com boas vendas na Argentina, no Brasil o modelo nunca conseguiu competir com o Toyota Corolla Cross e o Jeep Compass. A atualização visual é essencial para manter sua competitividade. A mudança para a importação do México é considerada viável, já que o Taos mexicano utiliza o mesmo motor 1.4 turbo, produzido em São Carlos (SP), bastando a adaptação para a versão flex de 150 cv de potência.

Além do Tiguan e do Taos, a Volkswagen trará o Jetta GLI reestilizado do México. A empresa está se adaptando às demandas do mercado e otimizando suas operações na América do Norte, mantendo sua presença em diferentes mercados com estratégias distintas. Um vídeo do modelo foi divulgado pela marca:

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: [email protected]

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