Rio Grande do Norte avança com complexo de hidrogênio verde de R$ 13 bilhões

O Governo do Rio Grande do Norte está progredindo com o Projeto Alto dos Ventos, um grande complexo industrial focado na produção de hidrogênio verde e seus derivados. O investimento total previsto é de R$ 13 bilhões.

Liderado pelo grupo Acciona-Nordex, o projeto será implementado nos municípios de Macau, Pendências e Guamaré. A infraestrutura incluirá dois parques de energia renovável, um eólico e outro solar, dedicados exclusivamente ao abastecimento do complexo. Esse investimento demonstra o potencial do estado, como evidenciado pelo apoio da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV).

A governadora Fátima Bezerra se reuniu com representantes da Acciona-Nordex para discutir o andamento do projeto. Durante o encontro, ela ressaltou a importância da descarbonização global e o papel crucial das energias limpas nesse processo. A governadora enfatizou que o Porto Indústria Verde é um projeto de grande importância não só para o RN e o Nordeste, mas para todo o Brasil. Ela também destacou a necessidade de aliar crescimento econômico com justiça e inclusão social.

Pablo Pulpeiro, presidente da Acciona-Nordex, reiterou o interesse da empresa no projeto e no Porto Indústria Verde, assegurando que estão trabalhando em colaboração com o governo estadual para concretizar o empreendimento. Fernanda Delgado, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV), também manifestou o apoio da entidade ao RN, evidenciando o potencial do estado e do país na produção sustentável. 

Impactos esperados e próximos passos

O Projeto Alto dos Ventos é visto como um marco para o desenvolvimento sustentável do RN, posicionando o estado como um importante produtor de energia limpa no cenário nacional e internacional. Espera-se que o projeto impulsione a transição energética e gere impactos positivos nas cidades envolvidas e em seus arredores, fomentando uma cadeia produtiva no setor de hidrogênio verde. 

Representantes do Idema, órgão responsável pelo licenciamento ambiental, também participaram da reunião, juntamente com diretores e representantes da Moeve (antiga Cepsa), empresa associada ao projeto.