Um projeto de extensão inovador está transformando a vida de pacientes com disfunções musculoesqueléticas no Rio Grande do Norte. A iniciativa, focada na reabilitação através de Tecnologias Assistivas (TA), confecciona órteses de gesso personalizadas para indivíduos que não possuem condições financeiras de adquirir as versões em termoplástico ou PVC.
O projeto “Órteses como Recurso Complementar na Reabilitação de Pacientes com Alterações Musculoesqueléticas” busca melhorar a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes. As órteses são feitas sob medida, estimulando os alunos envolvidos a aprofundarem seus conhecimentos em tecnologia assistiva.
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Segundo Sandra Cristina de Andrade, professora do Departamento de Fisioterapia (DFST) da UFRN e coordenadora do projeto, a iniciativa surgiu da observação de que muitos pacientes abandonavam o uso das órteses devido à falta de orientação adequada. Para solucionar este problema, o projeto desenvolveu a Cartilha de Orientações para Manuseio, Cuidados e Forma de Utilização das Órteses Gessada, um guia prático para auxiliar os pacientes no uso correto e na conservação das órteses.
Além da cartilha, o projeto criou o Guia Prático de Órtese em Tala Gessada para Membro Superior, um manual informativo com os passos necessários para a confecção das órteses de gesso. “Criamos um manual informativo com os passos necessários para fazer uma órtese de gesso”, explica Sandra Cristina.
O próximo passo é o desenvolvimento de uma versão personalizada da cartilha, adaptada às necessidades específicas de cada paciente. Esta versão individualizada considerará fatores como o período de uso (dia ou noite) e a duração do tratamento. “Será desenvolvida uma versão personalizada da cartilha para cada paciente, de acordo com as necessidades específicas dele”, detalha Sandra.
O projeto está recebendo inscrições de pacientes que possuam prescrição médica para a utilização de órteses. Os interessados podem se inscrever através do formulário de inscrição. A organização do projeto ressalta que a admissão de novos pacientes está sujeita à disponibilidade de vagas, ao grau de prioridade do paciente e à relevância do caso para as atividades do DFST.
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