O falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, no Vaticano, gerou uma onda de reações e homenagens em todo o mundo. No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou luto oficial de sete dias, lamentando a perda de uma voz de respeito e acolhimento. Líderes dos Três Poderes também se manifestaram, destacando o legado do pontífice.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), expressou tristeza e solidariedade à comunidade católica. Já o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ressaltou a trajetória de diálogo e inclusão de Francisco, afirmando que ele abriu a Igreja para o século 21. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), enfatizou as virtudes de compaixão, tolerância, amor e paz do Papa.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também lamentou a morte do pontífice, reconhecendo sua coragem, humildade e amor pelos mais necessitados.
Repercussão mundial
Líderes de diversos países manifestaram pesar pela morte do Papa Francisco. Em meio a este momento de luto, muitos se questionam sobre os próximos passos da Igreja Católica. Um artigo no N10 detalha o processo de eleição do novo Papa, ajudando a entender o que acontece após a morte de Francisco.
- O presidente da Itália, Sergio Mattarella, expressou grande tristeza pessoal e destacou a mensagem evangélica, a solidariedade e a proximidade com os mais frágeis transmitidas pelo pontífice.
- A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, lembrou a amizade com o Papa Francisco, reconhecendo sua capacidade de reconciliar o que parecia irreconciliável.
- O presidente da Argentina, Javier Milei, apesar das diferenças, reconheceu a bondade e sabedoria do Papa.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, ressaltou o desejo do Papa Francisco de levar alegria e esperança aos mais pobres, unindo pessoas e natureza.
- O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, destacou o legado de compromisso com a paz e a justiça social.
- A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou que os ensinamentos do Papa Francisco continuarão a guiar o mundo.
Outros líderes, como o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, também expressaram suas condolências e destacaram o legado do Papa Francisco na promoção da paz, justiça e diálogo inter-religioso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou a autoridade internacional do Papa e sua contribuição para a interação construtiva entre a Rússia e a Santa Sé. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lembrou as orações do Papa pela paz em seu país.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, expressou esperança de que as orações do Papa pela paz no Oriente Médio sejam atendidas, enquanto o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, lembrou Francisco como um amigo leal do povo palestino e defensor da paz e justiça.
O arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Orani João Tempesta, enfatizou o legado de justiça social deixado pelo Papa Francisco. Dom Orani celebrou uma missa em memória do pontífice na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde destacou a preocupação de Francisco com os mais pobres e a paz mundial. “Ele teve um grande trabalho na questão social. Seu legado será estudado, aprofundado, em tantos aspectos sobre o seu pontificado”, disse Dom Orani.
Com a confirmação da sucessão, o Vaticano se prepara para o período de Sede Vacante.
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