Pokémon Go: Entenda as rejeições de Poképaradas e a Inteligência Artificial por trás

Muitos jogadores de Pokémon Go sonham em morar perto de uma Poképarada, facilitando o reabastecimento de Pokébolas e presentes, além de completar as sequências diárias de giros. Alguns levam isso em consideração ao procurar um novo lar, mas outros depositam suas esperanças na possibilidade de submeter novas localizações de Poképaradas através do programa Wayfinder em Pokémon Go. Recentemente, no entanto, jogadores têm notado um aumento nas rejeições misteriosas de suas submissões, com locais que normalmente seriam aprovados sendo recusados sem motivo claro. Um anúncio recente finalmente revelou o porquê.

Ao atingir o nível 37, os jogadores podem participar do Niantic Wayfarer, a comunidade onde fãs de Pokémon Go podem submeter pontos para o mapa do mundo real da Niantic. Em outras palavras, eles podem indicar seus locais favoritos para se tornarem Poképaradas, onde podem recarregar seus itens ou usar iscas para atrair Pokémon. O processo envolve o envio de uma foto de alta qualidade do local, um título e uma descrição que justifique o ponto de interesse. É frustrante quando uma submissão que parecia garantida é rejeitada sem razão aparente.

Geralmente, as regras do Wayfarer exigem que a Poképarada submetida seja um espaço público e acessível. Pode ser um ponto de interesse educativo, como uma placa histórica ou biblioteca, um espaço ao ar livre para exercícios como trilhas ou parques, ou um local social como uma cafeteria ou fonte de água. Normalmente, a razão mais comum para a rejeição é não atender a esses critérios, como tentar submeter um grafite na parede de um apartamento. Outros motivos incluem estar em propriedade privada, local inseguro ou ser voltado para adultos. Ao terem suas submissões rejeitadas, os jogadores normalmente recebem uma dessas diretrizes como justificativa.

No último ano, jogadores notaram que as rejeições nem sempre faziam sentido. Áreas como parques públicos ou bibliotecas estavam sendo recusadas, mesmo aparentemente atendendo às diretrizes do Wayfarer. Um anúncio recente da equipe Wayfarer na Niantic esclareceu o que pode estar acontecendo.

Aparentemente, a equipe do Niantic Wayfarer tem usado um sistema de Inteligência Artificial de Aprendizado de Máquina chamado eMiLy para analisar as submissões de Poképaradas automaticamente, antes de chegarem aos revisores humanos. No entanto, as funções de auto aprovação e auto rejeição não estavam funcionando corretamente, resultando em aprovações e rejeições estranhas. Eles desabilitaram ambas as funções para trabalhar na questão, mas reabilitaram a auto rejeição. Teoricamente, isso significa que o problema que impactava as rejeições incorretas foi resolvido.

Jogadores que tiveram suas submissões de Poképaradas rejeitadas recentemente por razões pouco claras podem tentar reenviá-las, já que a rejeição pode ter sido resultado do mau funcionamento do algoritmo eMiLy. É importante notar que a análise das submissões pode levar mais tempo, já que tudo o que não for auto rejeitado será analisado pela comunidade até que as auto aprovações sejam restabelecidas.

O problema no sistema de análise das Poképaradas fez com que aprovações estranhas fossem feitas e também rejeições, que não faziam o menor sentido. A empresa desativou, por um curto período de tempo, os dois sistemas, para realizar correções e ajustes.

Segundo a Niantic o problema da auto rejeição já foi resolvido e agora os jogadores podem tentar submeter novamente as indicações de Poképaradas para o game. A demora na análise poderá ser maior, já que as análises serão feitas pela comunidade, até que o sistema de auto aprovação seja reativado.

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