(ANSA) – A companhia aérea norte-americana American Airlines e a Cuba Travel Service estão se preparando para lançar os primeiros voos diretos entre Los Angeles e Havana, informaram as empresas em nota oficial nesta terça-feira (18). Agora, as duas aguardam as autorizações para voos comerciais do governo dos EUA e de Cuba.
Para o vice-presidente da AA, Art Torno, a companhia será a “a primeira a oferecer o serviço”, mostrando que “nós continuaremos a expandir nosso alcance oferecendo novas rotas e serviços que nossos clientes querem”. Segundo Torno, as empresas vão começar a marcar as viagens “assim que forem permitidos os voos comerciais”.
Já o diretor-geral da Cuba Travel, Michael Zuccato, destacou que está “empolgado” em ampliar a parceria com as empresas norte-americanas. Para ele, “será uma abertura conveniente e confortável para voos autorizados”. A unidade cubana já oferece algumas viagens em parceria com a JetBlue, mas estes saem do aeroporto de Nova York.
A previsão da mídia norte-americana é de que os voos regulares comecem a ser realizados no dia 12 de dezembro. O anúncio de hoje vem na mesma direção de uma notícia publicada pelo jornal “The Wall Street Journal”, em que diz que o governo de Barack Obama quer liberar o transporte de passageiros entre os países até o início de dezembro. Para isso, ele removeria diversos obstáculos atuais, que impedem o turismo entre as duas nações e que permitem viagens a apenas determinados tipos de públicos.
Se conseguir aprovar as medidas, de acordo com a publicação, essa será “a maior expansão econômica e turística entre os dois países desde os anos 1950, quando ainda era permitido que os norte-americanos viajassem para Cuba”. A American Airlines ainda anunciou que oferecerá rotas de Miami e de Tampa para destinos próximos a Havana, como para as cidades de Camaguey, Holguin, Santa Clara e Cienfuegos. O plano da empresa é ter até 1,2 mil viagens por ano entre as duas nações.
A reabertura das Embaixadas em ambos os territórios foi mais um passo para reaproximar os povos separados há mais de 50 anos. Em seu discurso, na última sexta-feira (14), o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que estava começando o tempo para os cidadãos se “conhecerem melhor”.
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