O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio de sua Ouvidoria Geral, participou ativamente de uma audiência pública que marcou a campanha “21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. O evento, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi palco de debates cruciais sobre o tema, impulsionados pela Frente Parlamentar da Mulher e pela Procuradoria Especial da Mulher (ProMulher) da Assembleia Legislativa. A audiência reuniu especialistas, representantes de movimentos sociais e membros da sociedade civil organizada, consolidando um espaço de diálogo e busca por soluções.
Eliada Rodrigues, psicóloga da ProMulher, ressaltou a importância da iniciativa como um momento de união, luta e ressignificação. Segundo ela, “O ProMulher é um projeto que transcende o atendimento básico e se torna um verdadeiro marco no apoio às mulheres da nossa sociedade”. Ela detalhou o suporte abrangente oferecido pelo projeto, que inclui assistência social para acolhimento e encaminhamento à rede de apoio, além de auxílio jurídico para mulheres e seus filhos, garantindo segurança judicial até a conclusão dos processos.
Mariana Barbalho, promotora de Justiça e ouvidora do MPRN, enfatizou a relevância de uma rede de apoio interligada para o enfrentamento da violência contra a mulher. “E essa rede envolve assistência, saúde, educação, Justiça, etc.”, explicou. Ela também abordou a necessidade de envolver os homens nas discussões: “Não adianta mulheres falarem só para mulheres. Precisamos falar de violência também com os homens, porque eles precisam entender que atitudes machistas não podem ser reproduzidas”. A promotora destacou o papel preventivo do Ministério Público, do Judiciário e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) por meio de grupos reflexivos para homens.
A audiência pública proporcionou um espaço para a troca de experiências e o alinhamento de estratégias, reforçando o compromisso das instituições e da sociedade civil com o combate à violência contra a mulher. O evento reforça a importância da campanha “21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para estimular a conscientização e a ação em prol de um futuro mais seguro e justo para as mulheres.
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