Jovem baleada por agentes da PRF segue em estado grave; MPF investiga

Jovem baleada por agentes da PRF segue em estado grave; MPF investiga
Tomaz Silva/Agência Brasil

A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, permanece internada em estado gravíssimo no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ela foi atingida por um tiro de fuzil na cabeça, disparado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís (BR-040), na noite de terça-feira (24). A vítima foi levada ao hospital pela própria PRF, às 21h12.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde e a direção do HMAPN, Juliana passou por cirurgia logo após dar entrada na unidade. O hospital divulgou nota informando que, apesar da gravidade do quadro, a jovem está sendo acompanhada por uma equipe multidisciplinar no CTI e se mantém hemodinamicamente instável.

A médica intensivista Juliana Paitach, em entrevista, afirmou que, embora o quadro ainda seja grave, Juliana tem apresentado respostas positivas aos medicamentos. Segundo a médica, a paciente foi atendida com rapidez e eficiência, o que aumenta as chances de uma evolução positiva.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal, conduzido pelo procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones. O MPF justificou a abertura do procedimento com base na sua incumbência constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O procurador enfatizou que Juliana e seu pai, Alexandre, também baleado, foram vítimas da ação.

Para dar andamento às investigações, o MPF requisitou informações à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro sobre as providências tomadas e à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal sobre a identificação dos policiais envolvidos e os autores dos disparos. O procurador também determinou o imediato afastamento dos policiais de suas funções de policiamento e o recolhimento dos veículos utilizados na ocorrência para preservação. As armas dos policiais também foram recolhidas para perícia, independentemente de terem sido utilizadas nos disparos.

O MPF solicitou ao HMAPN informações detalhadas sobre o estado de saúde das vítimas, além dos boletins de atendimento médico de Juliana e Alexandre. A Polícia do Ministério Público Federal também foi designada para apurar o estado de saúde de Juliana no hospital, coletar declarações da equipe médica que a atendeu e da equipe responsável pelo tratamento.

A Polícia Federal (PF) já havia instaurado inquérito para apurar o caso, após ser acionada pela PRF. A PF informou que uma equipe realizou as medidas iniciais, como perícia do local, coleta de depoimentos dos policiais rodoviários e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pericial. A Polícia Rodoviária Federal também abriu um procedimento interno para apuração dos fatos, determinando o afastamento preventivo de todos os agentes envolvidos nas atividades operacionais. A PRF lamentou o ocorrido e informou que a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou preocupação com o caso, afirmando que “a polícia não pode combater a criminalidade cometendo crimes”. Ele também ressaltou a necessidade de uma normativa federal que padronize o uso da força pelas polícias em todo o país. O ministério lamentou o incidente e declarou que todos os esforços estão sendo feitos para que as responsabilidades sejam devidamente apuradas.

A Polícia Federal (PF) já havia instaurado inquérito para apurar o caso, após ser acionada pela PRF. A PF informou que uma equipe realizou as medidas iniciais, como perícia do local, coleta de depoimentos dos policiais rodoviários e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pericial. A Polícia Rodoviária Federal também abriu um procedimento interno para apuração dos fatos, determinando o afastamento preventivo de todos os agentes envolvidos nas atividades operacionais. A PRF lamentou o ocorrido e informou que a Coordenação-Geral de Direitos Humanos acompanha a situação e presta assistência à família da jovem.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um Procedimento Investigatório Criminal, conduzido pelo procurador Eduardo Santos de Oliveira Benones.

A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, permanece internada em estado gravíssimo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, expressou preocupação com o caso, afirmando que “a polícia não pode combater a criminalidade cometendo crimes”. Ele também ressaltou a necessidade de uma normativa federal que padronize o uso da força pelas polícias em todo o país.

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