Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta sexta-feira, 21, com valorização, consolidando a segunda semana consecutiva de ganhos. A recuperação dos preços durante a tarde reverteu a tendência de queda observada na manhã, influenciada principalmente pelas renovadas tensões no Oriente Médio e pelas críticas da China às sanções impostas pelos Estados Unidos a uma refinaria chinesa.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo WTI para maio apresentou um aumento de 0,30% (US$ 0,21), atingindo o valor de US$ 68,28 por barril. Paralelamente, o contrato do Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou um avanço de 0,19% (US$ 0,14), cotado a US$ 71,61 o barril. No balanço semanal, o WTI acumulou uma alta de aproximadamente 2,1%, enquanto o Brent subiu cerca de 2,2%.
Cenário geopolítico e sanções
O ambiente geopolítico permanece cauteloso, especialmente diante da promessa de Israel de expandir sua presença territorial em Gaza, visando pressionar o Hamas a libertar os reféns.
Adicionalmente, o governo dos EUA anunciou, na quinta-feira, a imposição de sanções a uma refinaria independente na China, que realiza o processamento de petróleo iraniano. Em resposta, o governo chinês instou os Estados Unidos a cessarem a interferência em suas atividades comerciais.
No dia anterior, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) divulgou que Rússia, Iraque, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão e Omã apresentaram um plano de compensação da produção de petróleo.
O mercado também está atento aos sinais de cautela emitidos por dirigentes do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
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