O dólar abriu a quinta-feira (20) com uma leve alta, refletindo a reação do mercado à recente decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de aumentar a taxa Selic. A medida, divulgada na quarta-feira, elevou a taxa básica de juros do país para 14,25% ao ano.
Às 09h10, o dólar registrava uma valorização de 0,12%, cotado a R$ 5,6543. No dia anterior, a moeda americana havia apresentado uma baixa de 0,43%, fechando a R$ 5,6474.
Desempenho acumulado do dólar:
- Queda de 1,67% na semana;
- Recuo de 4,54% no mês;
- Perda de 8,61% no ano.
O Ibovespa, por sua vez, iniciará suas operações às 10h. Na sessão anterior, o índice apresentou um crescimento de 0,79%, atingindo 132.508 pontos.
Desempenho acumulado do Ibovespa:
- Alta de 2,75% na semana;
- Avanço de 7,91% no mês;
- Ganho de 10,16% no ano.
O Copom, no início da noite de quarta-feira, confirmou a expectativa do mercado ao anunciar a elevação da taxa Selic para 14,25% ao ano. Em comunicado, o Banco Central indicou a possibilidade de um novo aumento na próxima reunião, agendada para maio.
“Diante da continuidade do cenário adverso para a convergência da inflação, da elevada incerteza e das defasagens inerentes ao ciclo de aperto monetário em curso, o Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, um ajuste de menor magnitude na próxima reunião“, afirmou o comunicado do Copom.
Até fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulava uma alta de 5,06% em 12 meses. As projeções do mercado apontam para uma inflação anual de 5,66% até o final de 2025, superando a meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3% (com tolerância entre 1,50% e 4,50%).
O Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, manteve as taxas de juros entre 4,25% e 4,50% ao ano. Os dirigentes do Fed sinalizaram que as incertezas econômicas aumentaram, mas indicaram dois possíveis cortes de juros ainda neste ano.
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