Em um cenário de contínua desvalorização, o dólar à vista encerrou mais uma sessão em queda frente ao real, acumulando a 12ª retração consecutiva. Este marco representa a maior sequência de desvalorização da moeda americana desde a implementação do real em julho de 1994.
A divisa americana atingiu o patamar de R$ 5,77, o menor nível desde 19 de novembro do ano anterior.
Este enfraquecimento global do dólar ocorre em um contexto onde o adiamento de medidas tarifárias, anteriormente propostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abre espaço para a recuperação de moedas como o real, que tem se destacado no mercado financeiro internacional. Inclusive, discussões sobre o Copom e o Ibovespa também influenciam este cenário.
Segundo operadores do mercado, o cenário externo favorável, aliado ao amplo diferencial de juros e à ausência de instabilidades no cenário doméstico, permite um desmonte contínuo de posições compradas em dólar. Acompanhe como o dólar tem maior sequência de quedas desde o Plano Real.
Ao final das negociações, o dólar à vista registrou uma queda de 0,76%, cotado a R$ 5,7712. Durante o pregão, a moeda atingiu a mínima de R$ 5,7568 e a máxima de R$ 5,8268. Este movimento segue a tendência observada quando o dólar recua para R$ 5,75 com arrefecimento de ameaças tarifárias de Trump.
Em contrapartida, o euro comercial apresentou valorização de 0,16%, sendo cotado a R$ 5,9910.
Apesar de ter figurado entre os cinco melhores desempenhos da sessão, o real não manteve a mesma posição no fechamento do mercado à vista, figurando entre as dez moedas com melhor performance no dia.
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