Diante a crise que afeta o sistema prisional do Rio Grande do Norte, a titular da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), delegada Kalina Leite, mandou um recado: “Não negociamos com bandido”. Essa foi a resposta indireta aos pedidos de retirada da direção do presídio de Alcaçuz.
No mesmo dia, a capital potiguar foi surpreendida com uma onda de violência urbana, com assaltos e ônibus incendiados. Em entrevista ao Portal NoAr, a secretária disse não poder confirmar a relação entre os fatos. “Não existem dados muito concretos. O Gabinete está monitorando da cidade. Pedimos que as pessoas tenham cuidado com as informações e os boatos. Separar o joio do trigo. Confirmação dos incêndios e três prisões relacionados aos incidentes de hoje”, disse.
Sobre a situação em Alcaçuz, ela citou que o Estado receberá o reforço da Força Nacional e a possibilidade de transferir algum preso, sem confirmar relação com os fatos ocorridos na cidade à noite. “É uma crise que vinha se arrastando e que poderia ter estourado desde outubro passado. O Governo vinha adotando as medidas necessárias, assim como tomou ao decretar o estado de calamidade e convocação da Força Nacional. Com esse decreto, conseguir não apenas aporte financeiro, mas de alguma maneira minimizar o déficit de 4 mil vagas nos sistema prisional”, relatou.
Outra medida emergencial anunciada nesta noite é o reforço do policiamento ostensivo, com maior número de policiais nas ruas. E a partir da terça-feira (17), dois helicópteros farão o monitoramento aéreo da cidade.
As informações são do Portal No Ar.
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