Prefeitura de Natal busca acordo para reabrir complexo turístico da Redinha até março

Prefeitura de Natal busca acordo para reabrir complexo turístico da Redinha até março
Foto: Emanuel Amaral/Secom

Após o fechamento do Complexo Turístico da Redinha em janeiro, a prefeitura de Natal e os permissionários se reuniram para uma nova rodada de negociações nesta segunda-feira (3). O objetivo principal é encontrar um caminho legal para reabrir o espaço até março, atendendo ao pedido dos comerciantes locais.

O secretário de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovação (SEPAE), Arthur Dutra, explicou que o fechamento ocorreu devido ao caráter temporário do contrato inicial, que permitiu o funcionamento do complexo por apenas 30 dias após a primeira licitação de concessão ter resultado deserta. O secretário destacou que a gestão busca um “acordo jurídico” para viabilizar a reabertura, considerando que a autorização anterior de uso era provisória.

O Complexo Turístico da Redinha foi reaberto em dezembro, após dois anos de obras, mas teve suas atividades suspensas um mês depois. A prefeitura justificou o fechamento para realizar reparos e lançar um novo edital de licitação, já que o primeiro não atraiu interessados. Desde então, esta foi a terceira reunião entre a prefeitura e os permissionários, com a gestão municipal inicialmente negando o pedido de reabertura imediata.

A gestão sempre comunicou as dificuldades, os impedimentos que existiam em cada momento, mas agora a gente saiu aqui com o encaminhamento que haverá um esforço de gestão para encontrar um acordo jurídico para que o mercado possa continuar aberto até o carnaval”, afirmou o secretário Arthur Dutra. Ele detalhou que, como a abertura anterior era de 30 dias, o instrumento jurídico usado na época foi uma autorização temporária de uso.

Segundo o secretário, a situação atual exige uma nova formatação jurídica para assegurar o uso adequado do espaço, enquanto se busca uma solução definitiva. “Então, uma vez finalizados os efeitos dessa autorização temporária, surgiu uma situação diferente. O mercado foi utilizado, teve que fazer uma avaliação na estrutura também, que está em andamento ainda. E a partir de agora, como foram exauridos os efeitos daquela primeira autorização, é preciso encontrar um outro formato, porque surge uma situação diferente”, explicou.

O município pretende lançar um novo edital de concessão ainda em fevereiro, revisando o edital anterior para entender os motivos que levaram ao desinteresse das empresas. O objetivo é atrair investidores e garantir o retorno dos permissionários, conforme a legislação que autorizou a concessão no ano passado. De acordo com o secretário, é preciso uma “formatação, um enquadramento jurídico” para dar garantia à gestão sobre o uso correto do espaço “do ponto de vista jurídico e contemplando todos que querem usar de maneira temporária até o carnaval“.

O secretário confirmou ainda que o Município prevê lançar o novo edital de concessão ainda neste mês de fevereiro. A pasta, disse Arthur Dutra, tem estudado o edital anterior para entender quais foram os motivos de nenhuma empresa fazer proposta.

A gente quer fazer isso ainda em fevereiro, lançar em condições de atrair interessados na operação do mercado e garantir o retorno dos permissionários, porque essa é a missão legal que autorizou a concessão no ano passado“, disse.

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