A Polícia Civil do Rio Grande do Norte realizou, na última sexta-feira (22), mais uma etapa da “Operação Chapa Quente”, culminando na prisão de um homem de 32 anos, investigado por furtos e roubos a cofres de postos de combustíveis. A ação [vídeo mais abaixo] ocorreu no bairro Igapó, Zona Norte de Natal, e os detalhes foram divulgados nesta segunda-feira (25).
De acordo com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) de Natal, o grupo criminoso é suspeito de ter cometido, somente neste ano de 2024, 11 furtos qualificados, além de um roubo utilizando explosivos. As ações criminosas geraram um prejuízo estimado em R$ 400 mil.
A operação já havia cumprido, em sua primeira fase, seis mandados judiciais, sendo um de prisão e cinco de busca e apreensão.
Prisão no supermercado e flagrante por fraude processual
O suspeito foi localizado em um supermercado na região de Igapó, onde foi abordado pelos policiais. No momento da prisão, ele tentou destruir provas ao quebrar o celular, o que resultou em um flagrante adicional por fraude processual. Após ser detido, ele foi encaminhado à delegacia e, posteriormente, conduzido ao Sistema Prisional.
A operação recebeu o nome “Chapa Quente” em referência à metodologia usada pela organização criminosa, que utilizava explosivos e maquinários de corte para acessar os cofres dos postos de combustíveis.
Conforme a legislação brasileira, os crimes investigados na operação podem resultar em penas severas. O furto qualificado, previsto no artigo 155, §4º, do Código Penal, pode levar a até 8 anos de reclusão, enquanto o roubo com uso de explosivos, enquadrado no artigo 157, §2º-A, pode ser punido com até 16 anos de prisão. A tentativa de fraude processual, prevista no artigo 347, pode adicionar mais 6 meses a 2 anos de reclusão à pena do suspeito.
A população pode ajudar no avanço das investigações enviando informações de forma anônima por meio do Disque Denúncia 181. Segundo as autoridades, essa colaboração é essencial para desmantelar o esquema e prevenir novos crimes.
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