Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta de chuvas intensas para 105 municípios do RN

Instituto Nacional de Meteorologia emite alerta de chuvas intensas para 105 municípios do RN
Foto: Rafael Nicácio / Portal N10 / Direitos Reservados

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo potencial, classificado como amarelo, para chuvas intensas em 105 municípios do Rio Grande do Norte, incluindo Natal e Mossoró. O aviso, que teve início às 10h da última quinta-feira (27), permanece em vigor até as 10h desta sexta-feira (28).

De acordo com o Inmet, as cidades potiguares podem registrar volumes de chuva entre 20 e 30 milímetros por hora, ou até 50 milímetros por dia. A previsão também aponta para ventos intensos, com velocidades entre 40 e 60 km/h. O instituto alerta para o baixo risco de ocorrências como cortes de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

Na quarta-feira anterior, o Inmet já havia emitido um alerta semelhante, abrangendo toda a faixa litorânea do estado. A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) registrou os maiores volumes de chuva nas 24 horas precedentes, com destaque para São Francisco do Oeste, na região Oeste Potiguar, com 33,3 milímetros, e Jaçanã, no Agreste, com 27,8 milímetros.

Confira a lista completa dos municípios em alerta:

  1. Afonso Bezerra
  2. Água Nova
  3. Alexandria
  4. Almino Afonso
  5. Alto do Rodrigues
  6. Angicos
  7. Antônio Martins
  8. Apodi
  9. Areia Branca
  10. Arez
  11. Baía Formosa
  12. Baraúna
  13. Bento Fernandes
  14. Caiçara do Norte
  15. Campo Grande
  16. Canguaretama
  17. Caraúbas
  18. Carnaubais
  19. Ceará-Mirim
  20. Coronel João Pessoa
  21. Doutor Severiano
  22. Encanto
  23. Extremoz
  24. Felipe Guerra
  25. Francisco Dantas
  26. Frutuoso Gomes
  27. Galinhos
  28. Goianinha
  29. Governador Dix-Sept Rosado
  30. Grossos
  31. Guamaré
  32. Ielmo Marinho
  33. Ipanguaçu
  34. Itajá
  35. Itaú
  36. Jandaíra
  37. Janduís
  38. Jardim de Angicos
  39. João Câmara
  40. João Dias
  41. José da Penha
  42. Jucurutu
  43. Lajes
  44. Lucrécia
  45. Luís Gomes
  46. Macaíba
  47. Macau
  48. Major Sales
  49. Marcelino Vieira
  50. Martins
  51. Maxaranguape
  52. Messias Targino
  53. Monte Alegre
  54. Mossoró
  55. Natal
  56. Nísia Floresta
  57. Olho d’Água do Borges
  58. Paraná
  59. Paraú
  60. Parazinho
  61. Parnamirim
  62. Patu
  63. Pau dos Ferros
  64. Pedra Grande
  65. Pedra Preta
  66. Pedro Avelino
  67. Pendências
  68. Pilões
  69. Poço Branco
  70. Portalegre
  71. Porto do Mangue
  72. Pureza
  73. Rafael Fernandes
  74. Rafael Godeiro
  75. Riacho da Cruz
  76. Riacho de Santana
  77. Rio do Fogo
  78. Rodolfo Fernandes
  79. Santa Maria
  80. Santana do Matos
  81. São Bento do Norte
  82. São Francisco do Oeste
  83. São Gonçalo do Amarante
  84. São José de Mipibu
  85. São Miguel
  86. São Miguel do Gostoso
  87. São Pedro
  88. São Rafael
  89. Senador Georgino Avelino
  90. Serra do Mel
  91. Serrinha dos Pintos
  92. Severiano Melo
  93. Taboleiro Grande
  94. Taipu
  95. Tenente Ananias
  96. Tibau
  97. Tibau do Sul
  98. Touros
  99. Triunfo Potiguar
  100. Umarizal
  101. Upanema
  102. Venha-Ver
  103. Vera Cruz
  104. Viçosa
  105. Vila Flor
 

Previsão para Março, Abril e Maio de 2025 aponta chuvas dentro da média

A Emparn divulgou, durante a reunião “Análise e previsão climática para o Nordeste brasileiro”, realizada na última terça-feira (25), que a previsão para os meses de março, abril e maio de 2025 indica um volume de chuvas dentro da média histórica no Rio Grande do Norte. O meteorologista Gilmar Bristot explicou que a análise considerou o comportamento dos oceanos Pacífico e Atlântico.

A presença do fenômeno La Niña no Pacífico, juntamente com um Atlântico Sul mais quente que o Atlântico Norte, são fatores que contribuem para o aumento das chuvas no Nordeste brasileiro.

A Emparn estima um acumulado de 433,2 mm de chuvas no estado durante o período, distribuídos da seguinte forma: 159,7 mm em março, 164,8 mm em abril e 108,7 mm em maio.

Distribuição regional das chuvas:

  • Região Leste: 533,8 mm (166,9 mm em março / 195,8 mm em abril / 171,1 mm em maio)
  • Região Oeste: 479,2 mm (197,5 mm / 180,2 mm / 101,4 mm)
  • Região Central: 376,9 mm (155,1 mm / 150,2 mm / 71,5 mm)
  • Região Agreste: 343,2 mm (119,2 mm / 133,0 mm / 91,0 mm)

Projeção otimista

Segundo Bristot, o aquecimento recente do Atlântico Sul resultou em uma melhora nas projeções climáticas para o Nordeste, que antes indicavam um déficit de chuvas entre fevereiro e maio. Os modelos meteorológicos agora preveem um volume de chuvas dentro ou acima da média em algumas áreas.

Quando a previsão é de normalidade, algumas características são esperadas, como veranicos dentro do período chuvoso e chuvas intensas em determinadas regiões. Isso faz parte do clima semiárido quando há essa condição”, ressaltou o meteorologista.

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