O recente reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, que entrou em vigor no último sábado (1º), deve impactar a cadeia de produção de alimentos e, consequentemente, o bolso do consumidor no Rio Grande do Norte. A expectativa é de que os preços nos supermercados aumentem, especialmente no setor de hortifrutigranjeiros.
O principal motivo para o aumento é o impacto do reajuste do diesel, que subiu R$ 0,06, representando um aumento de 5%. O diesel é essencial para o transporte de mercadorias, especialmente em um país onde a maior parte da distribuição é feita por rodovias. Além do frete, o aumento também afeta o custo de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos utilizados na produção agrícola.
O aumento do diesel afeta toda a cadeia produtiva, desde a logística até o deslocamento de insumos básicos. No Rio Grande do Norte, os hortifrutigranjeiros devem ser os mais afetados, principalmente aqueles produzidos em regiões mais distantes de Natal, elevando o custo de transporte. Alimentos industrializados fabricados fora do estado também devem sentir os efeitos do reajuste.
Quais alimentos devem subir?
Itens como frutas, verduras, legumes e produtos de granja devem continuar subindo de preço. Os aumentos devem ser percebidos em breve, possivelmente já nesta semana, devido ao impacto imediato do aumento do combustível nos custos de distribuição.
O setor de supermercados acompanha com preocupação o reajuste, especialmente após a redução nas vendas em 2024. A expectativa é que as altas nos preços sejam observadas dentro de 15 a 20 dias, devido aos estoques que permitem segurar os valores temporariamente. No entanto, produtos perecíveis, que são reabastecidos semanalmente, já devem apresentar uma precificação diferenciada devido ao aumento do frete.
Os aumentos do diesel serão repassados às transportadoras e, consequentemente, aos clientes e ao setor de comércio de bens e serviços. Esse impacto se estenderá também ao setor de alimentação fora do domicílio, tornando-se mais um desafio para o setor econômico.
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