O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou uma nova estratégia econômica visando a China, com o anúncio de medidas para revitalizar a indústria de carvão do país. Em uma publicação na rede social Truth Social nesta segunda-feira (17), Trump declarou que autorizou seu governo a impulsionar a produção de energia através do que ele chamou de “carvão limpo”.
Analistas apontam que o termo “carvão limpo” é usado para descrever tecnologias que visam reduzir as emissões de poluentes do carvão, mas sua eficácia e viabilidade econômica são temas de debate contínuo.
A iniciativa, segundo Trump, tem como objetivo direto combater o que ele descreve como uma vantagem econômica injusta da China, decorrente do uso intensivo de energia baseada em carvão. Recentemente, a China suspendeu importação de carne bovina de três frigoríficos brasileiros, mostrando a complexidade das relações comerciais entre os países.
Além do anúncio sobre a produção de carvão, Trump também estabeleceu o dia 2 de abril como o “Dia da Libertação dos Estados Unidos“, data em que está previsto o início da aplicação de tarifas recíprocas.
Trump utilizou a plataforma Truth Social para expressar sua visão sobre a medida. “Começaremos a recuperar parte da vasta riqueza que nos foi tirada devido aos muitos políticos fracos, incompetentes e talvez até desonestos que nos representaram no passado!“, afirmou.
A estratégia de Trump de reviver a indústria carbonífera dos EUA levanta questões sobre o impacto ambiental e o compromisso do país com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, especialmente considerando os esforços globais para combater as mudanças climáticas e promover fontes de energia mais sustentáveis.
Analistas apontam que a implementação dessas políticas pode reacender tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, e alterar o panorama energético global. O termo “carvão limpo” é usado para descrever tecnologias que visam reduzir as emissões de poluentes do carvão, mas sua eficácia e viabilidade econômica são temas de debate contínuo.
A China já anunciou plano para impulsionar consumo interno, o que pode influenciar a dinâmica comercial global.
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