(ANSA) – O fiscal argentino Carlos Rívolo pediu a abertura de um inquérito contra a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e seu filho, Máximo, por enriquecimento ilícito nesta terça-feira (03). Os dois são suspeitos de usar falsos contratos imobiliários para lavar dinheiro recebido em concessões de obras públicas.
O “centro” do caso envolve a empresa Las Sauces S.A., aberta pelo falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner. Por meio dela, a família teria feito contratos fraudulentos com a Austral Construcciones, do empresário Lazaro Baez que atualmente está preso sob acusação de lavagem de dinheiro.
A sociedade argentina apresentou controvérsias em documentos apresentados para instituições do país e, segundo denúncia feita pela deputada Margarita Stolbizer, essas inconsistências têm a ver com a “falsificação de documentos públicos”.
Conforme investigação da Procuradoria, houve a constatação de que diversos imóveis – de apartamentos a outros empreendimentos construídos por Baez em territórios dos Kirchner – eram usados tanto pelo empresário preso como por outro empreendedor Cristobal Lopez (atualmente sob investigação por evasão fiscal) para “restituir” à família da presidente um percentual sobre os contratos públicos conquistados por eles. Agora, o pedido de investigação criminal feito pela Procuradoria precisa receber a autorização de um juiz competente para seguir adiante.
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