O Estado Islâmico (EI) divulgou neste sábado (31) um vídeo na internet que supostamente mostra a decapitação do refém japonês Kenji Goto. O governo nipônico e os EUA tentam verificar a autenticidade do vídeo.
A gravação é divulgada menos de uma semana após a notícia da decapitação de outro homem japonês, Haruna Yukawa. Goto, de 47 anos, é um conhecido jornalista freelancer e documentarista que teria ido para a Síria em outubro para facilitar a libertação de Yukawa. O “Estado Islâmico” pediu US$ 200 milhões (R$ 532 milhões) de resgate por ambos.
Nas imagens, um jihadista – com sotaque britânico – encapuzado aparece atrás de Goto, que está ajoelhado e vestido com um macacão laranja. O decapitador culpa o governo japonês pela morte do refém. O vídeo termina com a foto de um corpo no chão com a cabeça ao lado. Dirigindo-se ao governo japonês, o jihadista disse: “Vocês, como os seus estúpidos aliados da coalizão satânica, não entenderam ainda que somos um califado islâmico, com autoridade e poder pela graça de Deus, um Exército inteiro sedento de sangue”.
Autoridades japonesas estavam trabalhando junto à Jordânia para conseguir a libertação do jornalista e de um piloto jordaniano, Moaz Al-Kasasbeh. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Bernadette Meehan, expressou solidariedade ao governo japonês.
“Assistimos ao vídeo que supostamente mostra que o japonês Kenji Goto foi assassinado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Estamos trabalhando para confirmar sua autenticidade. Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Estado Islâmico e exigem a libertação imediata de todos os reféns.”, disse à BBC.
As informações são da BBC
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