O deputado licenciado e atual ministro das Comunicações, Fábio Faria, resolveu criticar a reação da governadora Fátima Bezerra diante do anúncio da vendas de ativos da Petrobras. “É lamentável que esse grito de indignação da Governadora não tenha acontecido quando operaram o maior escândalo de corrupção do mundo dentro de uma empresa”, afirmou o ministro.
No entanto, o que chama bastante atenção é o fato de que ele (filho do ex-governador Robinson Faria e genro de Silvio Santos) prefere atacar a oposição de maneira acriançada, quando poderia valer-se de sua “notável influência” em Brasília para tentar reverter o quadro ao lado da bancada federal. Vale salientar, também, o silêncio de Rogério Marinho.
Em nota, Fábio disse considerar que o anúncio da Petrobras é preocupante, mas afirmou que “é preciso considerar a estratégia da companhia de otimizar seu portfólio e aprimorar a alocação de seu capital”.
“Neste governo liberal, a Petrobras é uma empresa totalmente independente, não está à mercê de interesses de terceiros, não virou puxadinho e nem foi loteada entre grupos políticos. As decisões de investimentos são técnicas e visam a viabilidade econômica”, destacou o ministro.
Segundo Faria, que já foi defensor ferrenho de Lula, “em outros tempos, a Petrobras já cogitou encerrar as atividades no RN, mas foi convencida pelos governantes de que valia a pena investir no território potiguar. Na gestão da atual governadora, grandes empresas já deixaram ou ameaçam abandonar o Estado devido à sua incapacidade administrativa, como a Inframérica, que desistiu do Aeroporto de São Gonçalo”.
Ele diz que “satisfeito nenhum potiguar fica. Vamos escutar o que a empresa tem a falar e que prevaleça o melhor para o Estado”.
Por fim, o ministro diz que nunca fui procurado pela governadora, nem como parlamentar, nem como ministro, para tratar do tema. “Infelizmente, a governadora se trancou em seu próprio lockdown”.
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