(ANSA) – Ao menos 86 pessoas morreram em Ancara, na Turquia, após duas explosões serem registradas durante uma manifestação que pedia a paz no país. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, condenou o atentado. “Rechaçamos energicamente este ataque que é dirigido contra a união do país. Somos contra qualquer forma de terrorismo”, acrescentou.
Além das vítimas fatais, calcula-se que mais de 180 pessoas tenham ficado feridas, sendo que 28 delas estão hospitalizadas em estado grave de saúde, informaram fontes do governo. O ataque aconteceu nas proximidades da estação central de trens da cidade, pouco antes de ter início uma marcha para denunciar a crescente onda de violência entre milícias curdas e as forças de segurança turcas. A três semanas de cruciais eleições antecipadas, o ato foi organizado por sindicatos locais, grupos de esquerda e representantes curdos.
O premier turco, Ahmet Davutoglu, convocou uma reunião de emergência para debater a segurança do país, enquanto os principais líderes políticos pausaram suas campanhas eleitorais para visitar o local do ataque. Até o momento nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, realizado com homens-bomba.
Diante da tragédia, o grupo armado PKK, de origem curda, declarou cessar-fogo unilateral no confronto contra forças turcas no sudeste do país. Itália – O presidente italiano, Sergio Mattarella, lamentou o episódio de violência e condenou fortemente o “ato covarde, que mostra a necessidade urgente de combater a praga do terrorismo”.
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