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Cesta básica em Natal registra a terceira alta consecutiva em março, impactada por tributos e inflação

Em termos geográficos, a zona Sul da capital apresentou o custo mais alto (R$ 465,13), enquanto a zona Norte registrou o menor valor (R$ 443,62).

O custo da cesta básica em Natal apresentou seu terceiro aumento consecutivo em março, atingindo R$ 450,69. Este valor representa um acréscimo de R$ 21,25 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A pesquisa, conduzida pelo Procon Natal, revelou que mais da metade dos produtos monitorados (52,5%) registraram elevação de preços, com destaque para o café torrado, o feijão-carioca e o óleo de soja.

Em contraste com a tendência geral de alta, o setor de hortifrutigranjeiros apresentou uma redução média de 3,04%. Essa diminuição foi impulsionada principalmente pela queda nos preços do tomate, da cebola e do chuchu, oferecendo um alívio parcial no orçamento dos consumidores.

A pesquisa do Procon Natal também apontou diferenças significativas nos preços da cesta básica entre diferentes regiões da cidade e tipos de estabelecimento. Os hipermercados praticaram os preços mais elevados, com uma diferença de 9,09% em relação aos mercados de bairro. Por outro lado, os atacarejos se destacaram como a opção mais econômica, com uma economia de até 15,36% para os consumidores.

Em termos geográficos, a zona Sul da capital apresentou o custo mais alto (R$ 465,13), enquanto a zona Norte registrou o menor valor (R$ 443,62). É importante estar atento, pois a inflação assusta os nordestinos, com a maioria percebendo um aumento significativo nos preços.

Fatores que influenciam os preços

Dina Pérez, diretora do Procon Natal, atribuiu o aumento nos preços da cesta básica a uma combinação de fatores, incluindo tributos, inflação e custos logísticos. A pesquisa do órgão considerou as variações locais, como o valor do aluguel e os impostos municipais, ao monitorar os estabelecimentos em todas as regiões da cidade.

Diante desse cenário, o Procon Natal recomenda que os consumidores comparem os preços entre diferentes tipos de comércio, como hipermercados, mercados de bairro e atacarejos, a fim de reduzir os gastos com a cesta básica. 

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Brunna Mendes

Gestão Hospitalar (UFRN), 31 primaveras, sagitariana e apaixonada por uma boa leitura, séries, filmes e Netflix.

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