A Polícia Federal (PF) anunciou a recaptura de dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na tarde desta quinta-feira (4). Rogério da Silva Mendonça, 35, e Deibson Cabral Nascimento, 33, foram localizados em Marabá – no Pará, encerrando uma fuga que durou 50 dias. Eles estavam a cerca de 1,6 mil quilômetros de distância do presídio de segurança máxima.
Os foragidos, ambos do Acre e membros da facção Comando Vermelho, haviam escapado em 14 de fevereiro através de um buraco e cortando cercas de arame.
“Na tarde desta quinta-feira (4), em uma ação conjunta das polícias Federal e Rodoviária Federal, foram presos, em Marabá (PA), os foragidos do Sistema Penitenciário Federal Rogério Mendonça e Deibson Nascimento“, informou a PF em nota oficial.
Como os fugitivos de Mossoró foram encontrados?
Os criminosos estavam em um carro e foram encontrados após um esforço do Serviço de Inteligência do Rio Grande do Norte que contactou as forças em Marabá. Eles buscavam chegar a capital do Pará. A dupla foi presa na ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem ocorreu neste local para evitar a fuga pelo rio.
Junto à dupla, segundo o Globonews, foram capturadas outras quatro pessoas que estariam ajudando na fuga. Contudo, ainda não há mais informações a respeito dos cúmplices.
Operação
A operação de captura, realizada em conjunto pela PF e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), marca a primeira recaptura de fugitivos na história do sistema penitenciário federal, que também inclui unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO). Segundo informado ao Portal N10, a transferência dos presos de volta para Mossoró é uma prioridade para o Ministério da Justiça.
Uma força-tarefa composta por várias agências, incluindo Polícia Civil, Polícia Militar, PF, PRF, e a Força Nacional, foi montada após a fuga. Apesar de a Força Nacional ter se retirado em 30 de março, as buscas continuaram focadas em ações de inteligência.
Os esforços para recapturar os fugitivos custaram cerca de R$ 2,1 milhões ao governo – apenas com as forças federais, com despesas divididas entre a PF, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), e a Força Nacional. No total, a operação custou quase R$ 2,5 milhões ao governo (rateado entre federal e estadual).
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.
