Atenção galerinha: o Ubuntu 18.04 está programado para chegar no próximo dia 26 de abril. Ele é uma das versões mais aguardadas pelos usuários do Linux, que estão entusiasmados com a mudança da Unity para o Gnome como um ambiente de trabalho, embora as notícias sobre a política de privacidade do 18.04 possam resfriar esse otimismo.
Como a Canonical esclareceu, a nova versão irá coletar dados de usuário de forma intensa: tudo para ajudar a melhorar o sistema, é claro, embora essa intenção lembre claramente um dos piores recursos do Windows 10. Pelo menos, neste caso, você pode desativar a “espionagem” durante a instalação.
Dados como localização, RAM instalada, processador ou fabricante de equipamentos serão enviados diretamente para a Canonical, que os estudará para melhorar o sistema. Além disso, eles se reservam ao direito de publicá-los online para desenvolvedores de terceiros para usar em seu trabalho.
Esse recurso do Ubuntu 18.04 pode ser desagradável para a comunidade Linux, especialmente pelo fato de invadir sua privacidade. Não é que os dados coletados contenham informações comprometidas de natureza privada, mas o colocam no nível do Windows – que já faz isso de forma contínua. Como nota positiva, deve-se dizer que o IP não será coletado.
Pelo menos, a Canonical terá o problema de criptografar os dados e enviá-lo com segurança, embora você nunca saiba quando pode haver uma violação de segurança. Nem mesmo os sistemas mais seguros conseguiram esquivar hacks ocasionais, e nenhum servidor é completamente invulnerável.
Por enquanto, não há mais nada para desativar esta opção durante a instalação, embora alguns poucos o negligenciem. O mesmo acontece com o Windows 10, que permite apagar todos os dados ou parar de enviá-los diretamente para a Microsoft, embora, por padrão, eles sejam todos coletados.
Quer receber as principais notícias do Portal N10 no seu WhatsApp? Clique aqui e entre no nosso canal oficial.