A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão de um vigilante privado, nesta segunda-feira (23), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, localizado na Ilha do Governador. O indivíduo é suspeito de participação em um ataque a uma agência da Caixa Econômica Federal, situada na Praça do Cocotá, também na Ilha do Governador, ocorrido em 11 de maio de 2023.
A ação faz parte da terceira fase da Operação Dinamite, que visa desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos a instituições bancárias. Segundo informações da PF, o vigilante não só esteve envolvido no ataque à Caixa, mas também possui ligações com uma facção criminosa que exerce domínio territorial na região, utilizando poder bélico.
Investigações apontam que o suspeito teria atuado como informante para o grupo criminoso, monitorando a área de interesse e repassando dados sobre a presença de policiais e viaturas. No dia do atentado, cinco homens especializados em explosões foram presos em flagrante pela Polícia Civil.
As apurações revelam que, entre 2022 e 2023, a quadrilha praticou, usando a modalidade Novo Cangaço, pelo menos nove ações criminosas contra o patrimônio da Caixa Econômica Federal na região metropolitana do Rio de Janeiro. A PF constatou que o grupo criminoso era estruturado em quatro núcleos principais: explosivistas, seguranças, vigilantes e financiadores.
O estilo Novo Cangaço, utilizado pela quadrilha, é caracterizado pelo uso de armamento pesado, explosivos, disparos contra policiais e civis, uso de reféns como escudo, desativação do fornecimento de energia elétrica e emprego de pregos para danificar pneus de viaturas policiais durante as fugas. A PF continua investigando para identificar outros envolvidos na organização criminosa.
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