O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, enfrenta uma grave crise política após a tentativa de implementar uma lei marcial no país. A decisão, tomada na terça-feira, gerou indignação imediata da população e da classe política, levando à apresentação de uma moção de impeachment contra o chefe de Estado.
A proposta de lei marcial, justificada por Yoon como medida necessária para proteger a nação de ameaças comunistas da Coreia do Norte e combater elementos considerados anti-estatais, foi rapidamente rejeitada pelo parlamento. Em poucas horas, os parlamentares votaram contra a proposta, forçando o presidente a recuar da medida.
A reversão da decisão, no entanto, não acalmou a situação. A moção de impeachment, apresentada por políticos da oposição na quarta-feira, será submetida à votação no Legislativo ainda neste fim de semana. Para ser aprovada, a moção necessita de 200 votos favoráveis dos 300 deputados.
Se aprovada, a moção levará Yoon a um julgamento no Tribunal Constitucional da Coreia do Sul. A remoção do presidente do cargo dependerá de pelo menos seis votos favoráveis dos nove juízes que compõem o tribunal.
A crise política se aprofundou com a renúncia do ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, também alvo de pedidos de impeachment. Outros membros do governo, incluindo o chefe de gabinete, o conselheiro de segurança nacional e o diretor de política nacional, também apresentaram suas demissões. A aceitação dessas renúncias, contudo, ainda depende da decisão do presidente Yoon.
A situação gerou um clima de incerteza e preocupação na Coreia do Sul. A tentativa abrupta de declarar lei marcial e sua subsequente reversão mergulharam o país em um cenário de caos político, alimentando a instabilidade.
Detalhes da Crise:
- Moção de impeachment apresentada na quarta-feira.
- Votação da moção prevista para o fim de semana.
- Necessidade de 200 votos favoráveis dos 300 deputados para aprovação.
- Julgamento no Tribunal Constitucional caso a moção seja aprovada.
- Renúncia do Ministro da Defesa, Kim Yong-hyun.
- Pedidos de demissão do chefe de gabinete, conselheiro de segurança nacional e diretor de política nacional.
A situação permanece tensa, com o futuro político de Yoon Suk Yeol pendente do resultado da votação do impeachment.
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