General Girão critica gestão de Fátima Bezerra no RN por greve de professores e crise na saúde

O deputado federal General Girão (PL) utilizou suas redes sociais para expressar fortes críticas à governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), em relação à administração do estado. As principais queixas do parlamentar concentram-se na greve dos professores e na situação crítica da saúde pública.

Girão questionou a postura da governadora frente às demandas dos professores, especialmente em relação ao não cumprimento do pagamento do piso salarial da categoria. “Infelizmente, num governo de uma pessoa que é professora e que não atendeu aos reclames do sindicato dos professores do Rio Grande do Norte, agora os professores resolveram o indicativo de greve. Aí eu pergunto: por que isso não foi resolvido antes? O que está faltando na gestão do Rio Grande do Norte para que nós tenhamos uma normalidade?“, indagou o deputado, cobrando soluções para os problemas enfrentados pelos profissionais da educação. Recentemente, os professores da rede estadual do RN aprovaram indicativo de greve por tempo indeterminado.

A situação da saúde pública no Rio Grande do Norte também foi alvo de críticas severas. Girão destacou a sobrecarga e a falta de estrutura dos principais hospitais do estado. “Para que nós tenhamos medicamentos, nós tenhamos consultas, nós tenhamos cirurgias, nós tenhamos condições de hospitais. O Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, e o Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, não conseguem dar vazão às emergências“, afirmou.

O deputado questionou a relação entre o governo estadual e o governo federal, mencionando a aliança política entre Fátima Bezerra e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A senhora disse que com o presidente Lula, o seu presidente — não é o meu, é o seu presidente — estaria apoiando o Rio Grande do Norte, apoiando o emprego. Então, governadora, por favor, governe o Rio Grande do Norte. Se não tiver condições, peça para sair. É assim que tem que ser“, declarou.

Girão também abordou o que considera um abandono da saúde e a precarização dos serviços públicos no estado. “A saúde segue um caos! Falta remédio, falta cirurgia, falta estrutura nos hospitais. Onde estão as melhorias prometidas?”, questionou, referindo-se às promessas não cumpridas pela atual gestão estadual.