A deputada estadual Isolda Dantas (PT) fez um alerta contundente sobre os perigos do autoritarismo no Brasil contemporâneo, recomendando a população a assistir ao filme “Eu Ainda Estou Aqui” como forma de compreender as consequências da repressão política durante a Ditadura Militar. Para a parlamentar, o filme retrata uma realidade “mais presente do que nunca”, servindo como um alerta aos perigos que rondam a democracia brasileira.
Isolda Dantas usou como exemplo o assassinato do ex-deputado Rubens Paiva, um “exemplo trágico das consequências da ditadura”, segundo a deputada, que ilustra a brutalidade e a violência do regime. Ela estabeleceu um paralelo entre a violência do passado e eventos recentes, como a tentativa de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), investigada pela Polícia Federal como um plano golpista.
Em relação a este plano golpista, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, a deputada afirmou: “O plano não era apenas impedir a posse de Lula, mas incluía assassiná-lo. O ex-presidente Bolsonaro sabia, inclusive, em entrevista, ele declarou que sabia. Não é ouvir dizer não, são provas cabais de um plano para assassinar o presidente Lula e dar um golpe e trazer a Ditadura Militar de volta para o nosso país. Eu não vi nenhum pronunciamento aqui sobre isso. Ou vai dizer que não foi tentativa de golpe”.
De acordo com as investigações, além do presidente Lula, o plano golpista também visava os assassinatos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A deputada destacou que tais ameaças não se limitam à esfera política, mas afetam toda a sociedade, colocando em risco o direito à expressão política e a liberdade de todos.
Isolda Dantas relacionou as ideias presentes no filme “Eu Ainda Estou Aqui” com as ameaças à democracia, alertando: “Então, o filme ‘Ainda Estou Aqui’ são as ideias de matar quem diverge. Alguém vai dizer, ‘não, não é comigo, eu não vou me importar’. Não é assim. É com a gente, sim. É com cada deputado, sim. É com o Rio Grande do Norte, sim. É com você que está me ouvindo em casa, sim”.
A parlamentar enfatizou a importância da liberdade de expressão, contrastando-a com a opressão característica dos regimes ditatoriais: “Porque se você tem o direito de expressar suas posições políticas, na ditadura não tem”. Ela alertou os cidadãos potiguares para o risco de perderem direitos básicos caso o autoritarismo se fortaleça.
A deputada reforçou a necessidade de vigilância constante em relação a ameaças à democracia, utilizando o filme “Eu Ainda Estou Aqui” como um exemplo da importância de se entender o passado para se proteger do futuro. A imagem da deputada acompanha a notícia e reforça a mensagem transmitida pela parlamentar.
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