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Couro cabeludo oleoso pode ser um indicativo de problemas de saúde, diz especialista

Vários fatores podem influenciar na produção de óleo pelo couro cabeludo, como alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e problemas dermatológicos.

A oleosidade excessiva no couro cabeludo é uma queixa comum, mas pode ir além de um problema estético. Segundo a médica Isabel Martinez, essa condição pode ser um indicativo de desequilíbrios hormonais, nutricionais ou até doenças dermatológicas, sendo essencial observar outros sinais que o corpo apresenta.

O couro cabeludo possui glândulas sebáceas responsáveis pela produção de sebo, uma substância oleosa que protege e hidrata o cabelo e a pele. Quando essas glândulas produzem sebo em excesso, ocorre a oleosidade excessiva“, explica a Dra. Martinez.

De acordo com a especialista, vários fatores podem influenciar na produção de óleo pelo couro cabeludo, como alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e problemas dermatológicos. Martinez lista as principais razões para o problema:

  • Fatores hormonais: “Alterações hormonais, como as que ocorrem na puberdade, gravidez, menopausa ou em condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), podem aumentar a produção de sebo“.
  • Estresse: “O estresse crônico pode afetar o equilíbrio hormonal e aumentar a oleosidade do couro cabeludo“.
  • Alimentação inadequada: “Dietas ricas em gorduras saturadas, açúcares refinados e alimentos processados podem contribuir para o desequilíbrio da saúde da pele“.
  • Problemas dermatológicos: “Condições como a dermatite seborreica podem causar oleosidade excessiva acompanhada de descamação e coceira“.
  • Uso de produtos inadequados: “O uso excessivo de shampoos agressivos, condicionadores pesados, cremes sem enxágue ou produtos inadequados para o seu tipo de cabelo pode agravar o problema“.

Quando a oleosidade pode ser um alerta de saúde?

Segundo Martinez, a oleosidade excessiva pode indicar que algo não vai bem no organismo. “Embora muitas vezes esteja relacionada a fatores externos ou hormonais comuns, a oleosidade do couro cabeludo pode ser um sinal de que há um problema maior“. Entre os principais, a médica destaca:

  • Desequilíbrios hormonais: “Problemas na tireoide, SOP ou desequilíbrios de andrógenos podem se manifestar pela oleosidade. O climatério e, em alguns casos, pacientes em terapia de reposição hormonal na menopausa, especialmente quando há um desequilíbrio, como o uso excessivo de testosterona, podem apresentar excesso de oleosidade, afinamento e até queda capilar. Observamos muitos casos assim na clínica“.
  • Deficiências nutricionais: “A falta de vitaminas do complexo B, zinco e ácidos graxos essenciais pode afetar a saúde do couro cabeludo“.
  • Alterações no metabolismo: “Condições como diabetes ou resistência à insulina podem impactar a saúde da pele“.
  • Problemas de saúde mental: “Estresse, ansiedade e depressão podem alterar a função das glândulas sebáceas“.

A médica reforça que é essencial observar outros sinais que o corpo pode apresentar. “Se você está lidando com um couro cabeludo oleoso persistente, o primeiro passo é observar outros sintomas, como queda de cabelo excessiva, coceira intensa, descamação, acne, ganho de peso ou alterações de humor“.

Como controlar a oleosidade do couro cabeludo?

Para quem sofre com esse problema, Martinez recomenda algumas ações para melhorar o equilíbrio da oleosidade:

Procure um especialista: “Um médico pode avaliar seu couro cabeludo e solicitar exames para investigar causas subjacentes. Quando tratamos o problema de saúde que está levando à oleosidade excessiva, a condição volta ao normal. Por isso, olhar para pequenos detalhes faz toda a diferença a longo prazo“.

Reavalie sua rotina de cuidados capilares: “Use shampoos adequados para couro cabeludo oleoso e evite produtos muito pesados. Faça a limpeza adequada dos resíduos de creme que ficam aderidos na base dos fios. Uma dica é usar shampoo antirresíduos uma vez por semana, caso utilize cremes para pentear“.

Adote uma alimentação equilibrada: “Consuma alimentos ricos em vitaminas, minerais e ácidos graxos saudáveis, pois isso contribui para a regulação da produção de sebo“.

Gerencie o estresse: “Práticas de relaxamento, atividade física e terapia podem ajudar a equilibrar os hormônios e reduzir a oleosidade do couro cabeludo“.

Evite lavar o cabelo em excesso: “O excesso de lavagem e o uso de água muito quente podem estimular ainda mais a produção de sebo”.

A médica reforça que, embora a oleosidade capilar seja comum, ela não deve ser ignorada. “O couro cabeludo oleoso pode ser um sinal do seu corpo pedindo atenção. Embora na maioria das vezes não seja grave, é importante observar outros sintomas e buscar orientação médica quando necessário. O cuidado com a saúde começa pela atenção aos pequenos sinais que o corpo nos dá“.

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Rafael Nicácio

Co-fundador e redator do Portal N10, sou responsável pela administração e produção de conteúdo do site, consolidando mais de uma década de experiência em comunicação digital. Minha trajetória inclui passagens por assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (ASCOM) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), onde atuei como estagiário. Desde 2013, trabalho diretamente com gestão de sites, colaborando na construção de portais de notícias e entretenimento. Atualmente, além de minhas atividades no Portal N10, também gerencio a página Dinastia Nerd, voltada para o público geek e de cultura pop. MTB Jornalista 0002472/RN E-mail para contato: [email protected]

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