Ações e Bolsa de Valores

Ibovespa fecha em leve queda, impactado por ações da Petrobras e mudanças em leilão de térmicas

O mercado financeiro brasileiro iniciou 2025 com volatilidade, marcado por um dia de menor liquidez e influenciado por diversos fatores. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, oscilou ao longo do pregão, chegando a perder momentaneamente os 120 mil pontos antes de se estabilizar na parte da tarde. A recuperação foi impulsionada principalmente pelo bom desempenho das ações da Petrobras e pelo recuo dos juros futuros. No fechamento, o índice registrou uma leve queda de 0,13%, encerrando o dia aos 120.125 pontos, após ter alcançado a máxima intradiária de 120.782 pontos.

Apesar da leve baixa no índice, o volume de negociação foi relativamente baixo, com um total de R$ 14,1 bilhões no Ibovespa e R$ 19,2 bilhões na B3. Entre as principais ações, o destaque do dia foi para a Petrobras, que se beneficiou da alta nos preços do petróleo. As ações preferenciais (PN) da estatal tiveram um aumento de 1,60%, enquanto as ações ordinárias (ON) subiram 2,82%. Por outro lado, os papéis da Eneva foram duramente penalizados, recuando 9,31%, após a divulgação de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que alterou as regras para um leilão de capacidade para térmicas e hidrelétricas.

Outro evento importante do dia foi a divulgação da terceira e última prévia da carteira do Ibovespa, que vigorará entre 6 de janeiro e 2 de maio. As ações da Marcopolo (POMO4) e da Porto Seguro (PSSA3) foram incluídas na nova carteira, enquanto os papéis da Alpargatas (ALPA4) e da Eztec (EZTC3) foram excluídos. Para mais detalhes, você pode consultar a prévia da carteira do Ibovespa.

Câmbio

O dólar comercial fechou o primeiro dia de negociação de 2025 em leve queda, após um dia de oscilação. Apesar de ter ultrapassado os R$ 6,22 nas máximas da manhã, a moeda americana perdeu força com o alívio nos juros futuros e a percepção de que os ativos locais já embutiam um elevado prêmio de risco. No fechamento, o dólar comercial foi cotado a R$ 6,1624, com uma queda de 0,28%. O euro também recuou, registrando uma baixa de 1,66%, fechando a R$ 6,3174. No mercado futuro, o dólar para fevereiro operava em queda de 0,10%, a R$ 6,1985.

Bolsas Internacionais

As bolsas de Nova York iniciaram o ano em baixa, pressionadas pelas perdas em ações de consumo discricionário e tecnologia, especialmente da Apple e Tesla. A fabricante de carros elétricos sofreu uma queda de 6% após divulgar vendas abaixo do esperado no quarto trimestre, enquanto a Apple recuou 2,63%, afetada pela pressão de vendas menores na China. O índice Dow Jones caiu 0,36%, fechando a 42.392,27 pontos, o S&P 500 recuou 0,22%, para 5.868,55 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,16%, a 19.280,79 pontos. Os investidores mantiveram cautela, com preocupações sobre os rendimentos dos Treasuries e a possibilidade de o Federal Reserve (Fed) adotar uma postura mais conservadora na política monetária.

A General Motors também teve um dia de perdas, com uma queda de 3,5%, enquanto a Boeing recuou 2,8%, ainda impactada por um acidente ocorrido na Coreia do Sul. Adicionalmente, muitos investidores aproveitaram o início do ano para realizar lucros, o que também contribuiu para a pressão negativa sobre os papéis.

Em contraste com o desempenho das bolsas americanas, as bolsas europeias fecharam o primeiro pregão do ano em alta, impulsionadas pelo bom desempenho das ações de mineradoras e petrolíferas. Segundo Russ Mould, diretor de investimentos da AJ Bell, o bom desempenho das mineradoras foi surpreendente. Isso ocorreu, segundo ele, devido à relação entre a China, o maior consumidor de commodities do mundo e seus dados econômicos negativos, que normalmente afetam o setor. Um fator adicional foi a desvalorização da libra esterlina em relação ao dólar, que também impulsionou o setor. No fechamento, a Anglo American registrou alta de 0,91%, a Glencore subiu 2,63%, a Antofagasta avançou 2% e a Shell teve ganhos de 2%. O índice Stoxx 600 fechou em alta de 0,60%, a 510,57 pontos, o FTSE 100 de Londres subiu 1,06%, a 8.260,9 pontos, o Dax de Frankfurt avançou 0,58%, a 20.024,66 e o Cac 40 de Paris ganhou 0,04%, a 7.405,00.

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Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas. Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo. Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores. Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para [email protected].

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