O sucesso de O Agente Noturno na Netflix, com sua trama de espionagem, intriga política e muita ação, conquistou o público. A série acompanha o agente do FBI Peter Sutherland (Gabriel Basso) em sua jornada de operador de plantão noturno a peça-chave em conspirações governamentais. Com a segunda temporada já disponível e a terceira em desenvolvimento, muitos fãs buscam produções com a mesma combinação de suspense e personagens complexos.
Se você gostou de O Agente Noturno, prepare a pipoca: listamos sete séries que entregam espionagem sofisticada, jogos políticos e sequências de ação de tirar o fôlego.
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Slow Horses (Apple TV+)
Um grupo de agentes do MI5 (o serviço de inteligência britânico) desmoralizados é relegado a um departamento burocrático, mas se torna a última linha de defesa contra ameaças à segurança do Reino Unido. Liderados por Gary Oldman, os “cavalos lentos” mostram que erros de carreira não anulam o talento para espionagem. A série mistura humor ácido com tensão, transformando agentes aparentemente incompetentes em heróis improváveis. As conspirações complexas atingem os mais altos níveis do governo, e tudo isso é apresentado através da perspectiva de protagonistas falhos, assim como Peter Sutherland.
The Americans (FX)
Transportando o público para a Guerra Fria, The Americans acompanha dois espiões soviéticos disfarçados como um casal americano em Washington. A série examina o desgaste psicológico de viver uma vida dupla, enquanto Elizabeth e Philip Jennings (Keri Russell e Matthew Rhys) equilibram missões perigosas e a criação de seus filhos. O conflito entre a lealdade ao país e os relacionamentos pessoais cria uma tensão diferente, que vai além das sequências de ação. A produção aborda como a espionagem afeta os relacionamentos, semelhante à dinâmica complexa entre Peter e Rose (Luciane Buchanan) em O Agente Noturno.
Jack Ryan (Prime Video)
John Krasinski reinventa o analista da CIA de Tom Clancy, criando um personagem que evolui do trabalho de escritório para operações de campo, assim como Peter Sutherland. Jack Ryan expande o escopo das ameaças domésticas para conspirações internacionais, com uma atenção a detalhes geopolíticos. A série mostra como mentes analíticas precisam se adaptar às demandas físicas do trabalho de campo, enquanto mantêm o pensamento crítico em situações de vida ou morte, explorando temas como guerra econômica, terrorismo cibernético e espionagem tradicional.
Reacher (Prime Video)
A adaptação dos livros de Lee Child apresenta um ex-policial militar (Alan Ritchson) com uma presença física imponente e uma mente investigativa brilhante. Reacher foca no trabalho de detetive à moda antiga e no pensamento estratégico, sem a alta tecnologia de vigilância. Cada temporada apresenta um mistério que revela como a corrupção local se conecta a empresas criminosas maiores. Reacher, um outsider, persegue a justiça sem as restrições institucionais de agentes da lei ou espiões.
O Dia do Chacal (Peacock)
Esta minissérie adapta o romance clássico de Frederick Forsyth, apresentando uma narrativa focada na meticulosa organização de um atentado e nos esforços para impedi-lo. A produção explora como assassinos profissionais se aproveitam das brechas entre os serviços de segurança de diferentes nações europeias. Com atenção aos detalhes, a série mostra como detalhes aparentemente insignificantes levam a consequências devastadoras no mundo dos complôs internacionais.
Lupin (Netflix)
Para quem gosta das reviravoltas de O Agente Noturno e de protagonistas azarões, Lupin apresenta a espionagem sob a ótica de um ladrão buscando justiça. Omar Sy interpreta um ladrão profissional inspirado em Arsène Lupin, combinando assaltos elaborados com vingança pessoal. Embora não seja estritamente uma série de espionagem, compartilha com O Agente Noturno a habilidade de criar tramas complexas e revelações satisfatórias, além de mostrar como um espírito livre pode explorar falhas institucionais para alcançar seus objetivos.
Homeland (Showtime)
Com elementos de conspiração governamental semelhantes aos de O Agente Noturno, Homeland explora as operações da CIA. Claire Danes interpreta uma oficial de inteligência brilhante, mas problemática, que investiga a complexidade das operações antiterroristas. A série cria situações moralmente ambíguas, onde é difícil distinguir aliados de inimigos. A produção aborda o conflito entre convicção pessoal e lealdade institucional, além da tênue linha entre patriotismo e paranoia. Assim como em O Agente Noturno, Homeland constrói arcos narrativos que desafiam as suposições do público sobre quem confiar.
