A taxa de desemprego recorde de 14,7% no 1º trimestre deste ano, aliada à popularização das vagas online, vem fazendo da internet um terreno cada vez mais fértil para golpes cibernéticos de falsos anúncios de empregos.
De janeiro a maio de 2021, o dfndr lab, laboratório de cibersegurança da PSafe, detectou mais de 346 mil acessos e compartilhamentos a golpe com essa temática.
Exemplos de falsas vagas de emprego (Fonte: reprodução/PSafe)
Na avaliação de Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, criminosos se aproveitam da boa fé das vítimas para roubar informações pessoais, como CPF, endereço, telefone e dados bancários. Em alguns casos, podem conseguir até login e senhas para acessar e-mails e redes sociais. “De posse desses dados, o cibercriminoso pode se passar pela vítima e espalhar outros golpes entre seus contatos. É comum ainda que golpistas usem as informações roubadas para fraudes financeiras, fazendo compras, solicitando empréstimos e até abrindo falsas contas bancárias com o nome das vítimas”, alerta o diretor.
Como funciona o golpe
De acordo com Simoni, o anúncio de vaga falsa leva o usuário para um site que não pertence a uma empresa real, geralmente contendo um questionário de perguntas aleatórias, criado apenas para distrair os interessados. Para reconhecer um site de falsa vaga de emprego, o diretor dá algumas dicas: “As falsas vagas veiculadas, normalmente são genéricas e destinadas a qualquer pessoa, muitas vezes estes anúncios contêm erros gramaticais e mensagens confusas na descrição. Outra característica suspeita é que os criminosos entrem em contato com os interessados por canais informais, como redes sociais ou WhatsApp”, explica o especialista.
Como se proteger do golpe?
Para se proteger das ameaças, é recomendável manter um bom sistema de segurança instalado no celular. O dfndr security, app de segurança digital da PSafe, possui função Bloqueio de Hackers, alertando em tempo real caso o usuário receba ou acesse um link malicioso por meio do WhatsApp, Facebook Messenger, navegador e SMS.
Também é aconselhável que o candidato sempre confira se o processo seletivo também é anunciado nos canais oficiais da empresa, como site e redes sociais verificadas. “É fundamental que o usuário forneça informações pessoais apenas em meios totalmente confiáveis”, completa Simoni. Em caso de dúvida, sobre se um site é verdadeiro ou não, os candidatos podem sempre acessar a checagem de links maliciosos, disponível no site do dfndr lab. Em poucos segundos a ferramenta atesta se o endereço da vaga é verdadeiro ou se pode oferecer alguma característica maliciosa.
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