Nesta quinta-feira (11), foi divulgado a aprovação na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), do novo valor para o salário mínimo paulista. A medida segue agora para a sanção do governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Com a retirada de diferença que há entre duas faixas de trabalhadores, que atualmente recebem os valores de R$ 1.284 e R$ 1.306, o valor salarial a ser fixado passará a ser de R$ 1.550 – sendo ainda maior que o valor divulgado pelo presidente Lula, que seria de R$ 1.320.
Assim, os reajustes representam um aumento de 20,7% para a primeira faixa de remuneração e de 18,7% para a segunda.
Além disso, profissionais que anteriormente não recebiam valores definidos por alguma lei federal ou em convenções, também terão o direito de receber o valor que foi reajustado.
Deste modo, após ser sancionada, a medida passará a vigorar a partir do mês de junho.
Os cuidadores de idosos no rol dos trabalhadores também serão contemplados pela medida.
Impactos da lei do novo salário mínimo
Segundo o projeto de lei do Governo Federal, esses reajustes se baseiam em duas variáveis: Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses atrás e também no Produto Interno Bruno de dois anos atrás.
Com isso, no ano que vem o crescimento da economia poderá ser levado em conta a partir do crescimento da economia ainda em 2022.
Na visão de especialistas da XP, empresa de investimentos, em 2024 o piso salarial pode passar por mais um aumento. Sendo assim, chegaria a quantia de R$ 1.441.
No entanto, também é possível que o aumento do salário mínimo tenha um impacto negativo em contas públicas, uma vez que os gastos com os salários de serviços públicos e também com políticas públicas serão maiores.
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