A Caixa Econômica Federal anunciou na última quinta-feira, 21, a retomada do programa de Crédito PcD, oferecendo financiamento com taxas de juros reduzidas para pessoas com deficiência. Este programa, que conta com subsídio do governo federal, visa facilitar o acesso a recursos para aquisição de produtos e serviços essenciais para a inclusão e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
O Crédito PcD oferece financiamento para uma ampla gama de itens, incluindo equipamentos de mobilidade, como cadeiras de rodas e elevadores domiciliares; dispositivos médicos, como próteses e órteses; adaptações veiculares e residenciais; e até mesmo óculos com lentes filtrantes. A variedade de itens financiáveis demonstra o amplo escopo do programa em atender as diversas necessidades das pessoas com deficiência.
Para acessar o crédito, o programa está estruturado em três modalidades, com variações nas taxas de juros de acordo com a renda do solicitante. A Modalidade 1 é destinada a pessoas com renda mensal acima de cinco, mas inferior a dez salários mínimos, beneficiando-se de uma taxa de juros anual de 7,5%. Já a Modalidade 2 atende aqueles com renda mensal de até cinco salários mínimos, oferecendo uma taxa ainda mais vantajosa de 6% ao ano. Ambas as modalidades contam com o subsídio governamental, refletindo o compromisso em facilitar o acesso a recursos para a população de baixa renda com deficiência.
A Modalidade 3, por sua vez, é destinada aos clientes que não se enquadram nos limites de renda das modalidades anteriores. Nesse caso, a taxa de juros é definida a partir de 1,69% ao mês, sem o benefício do subsídio governamental.
O prazo para o pagamento do financiamento é de até 60 meses, com as parcelas debitadas diretamente em uma conta corrente na Caixa Econômica Federal. Para solicitar o crédito, os interessados devem se dirigir a uma agência do banco portando os seguintes documentos: documento de identidade, CPF, comprovante de endereço atualizado, comprovante de renda e, crucialmente, uma recomendação de profissional da saúde. Este último documento, que pode ser um laudo médico, uma prescrição médica ou um receituário, deve claramente identificar os itens a serem financiados, justificando assim o pedido de crédito.
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