No dia 3 de novembro, o Brasil alcançou um marco histórico na geração de energia eólica: 23.699 megawatts médios (MWmed) de geração média horária. Um novo recorde foi estabelecido no dia seguinte, com 18.976 MWmed de geração média diária, segundo dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em 9 de dezembro.
Para o MME, esses resultados "destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país", consolidando seu papel no fornecimento sustentável de energia. O ministério atribui os recordes a condições climáticas favoráveis, que impulsionaram a expansão de parques eólicos, principalmente no Nordeste. A iniciativa também é creditada às políticas públicas de incentivo às tecnologias renováveis, alinhadas aos objetivos globais de sustentabilidade.
O MME destaca ainda que esses números "geram também perspectivas econômicas otimistas, uma vez que a energia limpa atrai novos investidores, reduz a dependência de combustíveis fósseis e gera emprego e renda para a sociedade."
A capacidade instalada de usinas eólicas no Brasil se aproxima de 33 mil megawatts (MW), representando cerca de 13,5% da matriz elétrica nacional, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), também fornecidos pelo MME.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) aponta que o Brasil passou pelo pior período de seca em anos. Nesse contexto, a energia eólica desempenhou um papel crucial na preservação dos reservatórios hidrelétricos. O MME enfatizou que "Ao consolidar-se como uma referência mundial em energia renovável, o Brasil reafirma sua liderança no setor, demonstrando que a energia dos ventos é uma fonte inesgotável de progresso e desenvolvimento sustentável"
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