O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,1 bilhão para a Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer). O montante será destinado à exportação de oito aeronaves comerciais para a empresa americana Azorra. Os jatos, dos modelos E190-E2 e E195-E2, começarão a ser entregues neste mês e o processo deve se estender ao longo de 2025. A fabricante está localizada em São José dos Campos, interior de São Paulo.
O programa BNDES Exim Pós-Embarque é a modalidade de financiamento utilizada nesta transação. Através dele, o banco brasileiro adianta parte do pagamento à empresa exportadora em reais, logo após a exportação do produto. O pagamento da importadora estrangeira ao BNDES é realizado posteriormente, de forma parcelada e em dólares.
Este é o terceiro financiamento do BNDES para aeronaves da família E2 destinadas à Azorra, que é uma empresa especializada na aquisição de aeronaves para arrendamento a companhias aéreas comerciais. Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota, "Somente neste ano, o BNDES aprovou o financiamento para a exportação de 56 aeronaves da Embraer para diferentes mercados nas Américas, Europa e Ásia. Fechamos novos contratos para aviões comerciais e militares. [O banco] também está apoiando a produção do carro-voador da empresa, com fábrica no Brasil e elevada produção tecnológica. São financiamentos que comprovam a eficácia da atuação autônoma, célere e transparente [da instituição]. Na história, o BNDES já apoiou a produção de mais de 1.300 aviões da empresa”.
O apoio financeiro do BNDES para a Embraer demonstra a importância do setor aeroespacial brasileiro e seu potencial de crescimento no mercado internacional. A iniciativa não apenas fomenta as exportações nacionais, como o Brasil bate recorde em exportações de café em 2024, mas também impulsiona a inovação tecnológica e a geração de empregos qualificados no país. Além disso, este apoio está alinhado com os objetivos do governo de promover o desenvolvimento industrial e a competitividade da indústria nacional no cenário global. Este financiamento de R$ 1,1 bilhão se assemelha ao investimento de R$ 1,1 bilhão para as obras de ampliação do Inca no Rio. Outros financiamentos do BNDES incluem o aporte de R$ 10,65 bilhões para mobilidade em São Paulo.
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