O senador José Agripino (DEM-RN) citou em Plenário, nesta quarta-feira (11), o déficit de quase R$ 120 bilhões nas contas do governo em 2015, ante uma previsão inicial de superávit de R$ 55 bilhões, como exemplo da irresponsabilidade da presidente Dilma Rousseff.
Favorável à abertura do processo de impeachment, ele disse que o governo precisou de última hora pedir a mudança da meta fiscal para pagar as pedaladas, um dos crimes de que está sendo acusada a presidente. “E impôs ao Congresso votar uma sujeira, que foi uma arrumação da cena do crime. Praticaram o crime e obrigaram o Congresso, não com o nosso voto, a limpar a cena do crime, oferecendo o atestado de que eles tinham cumprido a Lei Orçamentária. Cumpriram depois de praticar o delito”, acusou.
Agripino também salientou o contraste entre a atual gestão e o esforço feito no país nos anos 90 para recuperar o país, com o fechamento de 23 bancos estaduais e a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal. A seu ver, o governo se acostumou com a gastança e não hesitou em quebrar o país.
Defesa
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) saiu em defesa da presidente Dilma no Plenário. Declarando seu voto contrário à abertura do processo, a senadora afirmou que os “golpistas” usaram de todos os artifícios possíveis para cobrir com “manto da legalidade” o que de fato se configura em um golpe de Estado.
Com informações da Agência Senado
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